Dias antes do desaparecimento da estudante Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, de 12 anos, no dia 8 de junho, sua mãe, Rosana Guimarães, havia feito um alerta à menina.
“Filha, cuidado na hora se te abordarem, se alguém te chamar na porta de um carro, você não vai. Se tentarem te pegar, você corre, você grita. Mas se ainda te pegarem, filha, você clama a Deus, que Deus vai cuidar de você”, disse ao G1.
Segundo o portal, a entrevista foi concedida na sexta (15), um dia antes do corpo dela ser encontrado em uma estrada de terra em Araçariguama, a cerca de 60 quilômetros da capital, ao lado dos patins que ela usava no dia de seu desaparecimento.
Os policiais chegaram ao local por volta das 13h a partir de uma denúncia feita pelo telefone 190. Os pais da garota foram ao local para acompanhar as buscas.
A garota desapareceu na sexta (8). Ela havia saído de casa por volta das 13h30, para andar de patins perto do ginásio de esportes de Araçariguama, onde morava com a família, e não voltou.
Na manhã de sábado (16), a Polícia Civil confirmou a prisão do suspeito pelo crime, um servente de pedreiro que esteve com a garota na sexta (8), quando ela foi vista pela última vez.
Ele deu seis versões diferentes para o desaparecimento da adolescente, e chegou a apontar locais por onde ela teria passado. Disse ser usuário de drogas e afirmou que a garota estava junto com um casal, em um carro.
Em entrevista ao jornal Agora, o advogado da família da vítima, Roberto Guastelli, disse a polícia investiga também a hipótese que ela possa ter sido alvo de vingança de alguém próximo dos parentes da menina. “Novas imagens chegaram, a polícia já investiga outros suspeitos e outras linhas da investigação estão sendo apuradas”, disse.