No futebol quando um time precisa torcer por tropeços dos adversários para permanecer de pé, é um sinal de que o fundo do poço se aproxima, e na política não é diferente. Após perder três eleições seguidas sem direito a pedir música no fantástico, a oposição da cidade de Cansanção, na região norte da Bahia aposta todas as fichas e um fantasioso racha no grupo do prefeito Paulinho.
Com o pleito de 2020 se aproximando, é natural que vários nomes sejam lembrados como possíveis postulantes ao cargo de autoridade máxima do município, do lado da oposição o ex-prefeito Ari de Almerindo se apresenta como único candidato, já do lado do prefeito, vários nomes passaram a ser cogitados, o que acabou fazendo o grupo do ex-prefeito ligar o secador na torcida pelo “improvável racha”. Acontece que em uma política polarizada como a cansançãoense, ter vários bons nomes em um mesmo grupo aptos a disputarem uma eleição municipal não é sinal de fraqueza ou desunião, muito pelo contrário, é demonstração de força.
Por tudo o que fez nos últimos anos e pela revolução administrativa que vem fazendo com obras em andamento nos quatro cantos do município, o prefeito Paulinho tem o legítimo direito e até mesmo a obrigação de tentar a reeleição, porém caso não seja possível a sua candidatura, do lado governista não faltarão opções, como não sou de ficar em cima do muro, eu destacaria o jovem Secretário da Educação Rogério Potência, a ex-secretária da saúde Vilma Gomes e o atual presidente da Câmara Rogério Enfermeiro como ótimos nomes.
Até as convenções que ocorrerão entre 20 de julho e 5 de agosto de 2020, muitas novidades, e inclusive novos postulantes ao cargo de prefeito poderão surgir, na base governista a decisão final estará nas mãos do prefeito Paulinho. Já a oposição, se não quiser sofrer a sua quarta derrota seguida, terá que tentar resgatar a confiança do eleitorado e fazer muito mais do que torcer por um racha no grupo do prefeito.
Por: Gabriel Araújo