RIO – Um grave acidente com ônibus na BR-040 deixou duas pessoas mortas, ainda não identificadas: o motorista e uma mulher de aproximadamente 26 anos. O acidente ocorreu na descida da Serra de Petrópolis, altura do KM 99 no trecho de Duque de Caxias, Baixada Fluminense, no início da manhã deste domingo, por volta das 6h50. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF) , o veículo saiu da pista na última curva da descida, colidindo com um paredão de terra da encosta, deixando dezenas de pessoas feridas.
O Corpo de Bombeiros (Quartel de Campos Elísios) fez o resgate com auxilio de dois helicópteros e ambulâncias, para agilizar a remoção das vítimas, que foram encaminhadas para dois hospitais em Duque de Caxias: o estadual Adão Pereira Nunes (Hospital de Saracuruna) e o municipal Dr. Moacyr Rodrigues do Carmo. Entre elas, uma em estado grave, cinco com ferimentos moderados e três com lesões leves. No Hospital de Saracuruna deram entrada 19 adultos e sete crianças. Destes, três já tiveram alta. A perícia foi acionada.
Ainda não há informações sobre o estado de saúde deles.
A descida da Serra opera em meia pista mas sem retenção após o trabalho das equipes de resgate e socorro da Concer e dos bombeiros. O coletivo é da Cota Tur, de Contagem (MG), e de acordo com testemunhas, partiu de Belo Horizonte sentido Rio. De acordo com a Prefeitura de Duque de Caxias, o ônibus carregava 50 passageiros.
A Secretaria municipal de Saúde de Duque de Caxias informa que 32 vítimas do acidente, em sua maioria com escoriações e fraturas ortopédicas, foram levadas para o Dr Moacyr Rodrigues do Carmo. Todas estão sendo atendidas pelas equipes de emergência, classificadas e direcionadas para o acompanhamento imediato. Os casos mais graves serão regulados para transferência às unidades especializadas.
Conforme a Secretaria estadual de Saúde, os hospitais estaduais Alberto Torres (HEAT), Azevedo Lima (HEAL), Getúlio Vargas (HEGV), Carlos Chagas (HECC) e de Ortopedia e Traumatologia Vereador Melchiades Calazans (HTO Baixada) estão de prontidão para receber parte das vítimas, bem como pacientes de outras internações para liberar leitos.
O GLOBO tentou falar com a empresa mas não obteve retorno.