Flávia Alessandra tem 44 anos, saudade dos 40 e manequim 38 desde que se entende por gente. O segredo, segundo a atriz (além da genética abençoada), é não grilar demais.
“Não fico numa busca frenética pelo corpo perfeito”, conta. “Malho duas vezes por semana e como de tudo. A cabeça tem que estar bem, equilibrada”. Flávia está de volta ao horário nobre em “O sétimo guardião” após dois anos longe de novelas. “Consegui me dedicar ao cinema, mas estava ansiosa para voltar”, disse a atriz.
Ela fez “Polícia Federal: A lei é para todos”, sobre a operação Lava-jato, e está negociando a participação na sequência da série prevista para o ano que vem. No filme, ela interpreta Bia, personagem inspirada na delega Érika Marena.
“Peguei uma personagem diferente do que faço nas novelas, uma autoridade. Foi uma missão difícil poque as pessoas existem e estão vivas. Gostei muito do resultado, tem que virar uma prática contar a nossa história no cinema. Não lembro de ver no Brasil criminosos do colarinho branco atrás das grades antes da Lava-jato”, avalia.
Formada em Direito, Flávia quase largou a carreira de atriz para seguir a profissão, mas recebeu a ligação para assinar o primeiro contrato longo da carreira enquanto procurava escritórios de advocacia no Centro do Rio. “Achei que era trote. Estava vendo escritório e recebi o telefone da Globo. Foi logo depois de ‘A indomada’, do Aguinaldo. Dali em diante minha carreira decolou e fui fazer o que realmente amo”.