A campanha do governador Rui Costa (PT) tem metas nada modestas. Sempre acompanhado do seu vice, João Leão (PP), e de Ângelo Coronel (PSD) e Jaques Wagner (PT), candidatos ao Senado, o petista que já vive o clima de “já ganhou”, tem visitado dezenas de cidades em poucos dias.
Pedindo anonimato, aliados do petista passaram ao Varela Notícias que a meta da equipe do governador é contar com, no mínimo, 70% dos votos das urnas no dia 7 de outubro. Uma votação abaixo disso, ainda que garanta a reeleição, será considerada uma derrota para o governo, enfatizou.
Se a meta mínima – e obrigatória, é 70%, a meta dos sonhos dos aliados é um índice que se aproxime dos 75%. Nesse caso, o governador teria discurso de que conseguiu uma “vitória incontestável” para os próximos anos e poderia se colocar como o mais votado da história da Bahia. Além disso, garantiria força para as eleições municipais de 2020, quando o PT deve ter candidato próprio em Salvador.
Em 1998, no auge do carlismo e quando o ex-senador ACM tinha a maioria esmagadora das prefeituras baianas, César Borges, do então PFL, foi eleito com 69% dos votos. Ele foi o mais bem votado da história.
O único que conseguiu se aproximar desse índice foi Jaques Wagner, que conseguiu em 2006 a reeleição com 63% dos votos válidos. Na época, ele enfrentava Paulo Souto (16%) e Geddel Vieira Lima (15%). A exemplo de Wagner, César Borges teve em 1998 dois adversários que ficaram acima dos 10%: Zezéu Ribeiro, do PT, que teve 15% dos votos, e o ex-governador João Durval (12%).
Segundo a última pesquisa Ibope, os dois adversários mais fortes de Rui Costa e são José Ronaldo, que tem somente 8% das intenções de voto, e João Henrique, com 3%. Os números dos concorrentes animaram o grupo de Rui, que sonham com índices na casa dos 70%. “E quem sabe 80%”, completou o aliado.
Fonte: Varela Notícias