Na semana passada a jornalista Giuliana Morrone contou em suas redes sociais que foi vítima de um golpe durante mais de 10 anos. Segundo a jornalista, uma mulher se fingia de corretora de seguro de automóveis, emitia boletos, mas nunca realmente contratou um seguro para os carros da ex-apresentadora da Globo.
A falsa corretora de seguros havia sido uma indicação de um primo da jornalista, em quem ela acabou confiando.
Susep diz ter conhecimento de golpes parecidos. Algumas vezes os golpistas até pagam algumas indenizações de menor monta, diz a autarquia, mas o risco de não receber indenização em caso de sinistros de maiores valores é muito alto.
Outro golpe bastante comum é a comercialização de seguros por empresas que não são autorizadas pela Susep. “Essas empresas atuam à margem da lei e não possuem salvaguardas prudenciais que garantem que elas possuam capacidade econômico-financeira para honrar seus compromissos. Muitos clientes acabam sem suas indenizações”.
Como evitar golpe
Boris Ber, presidente do Sincor-SP (Sindicato dos Corretores de São Paulo), dá dicas sobre como não ser enganado por um falso profissional.
“Para fazer o seguro do seu carro é preciso ter alguns cuidados, como ela fez, ter um corretor de segurança, mas o segurado precisa os documentos da seguradora. Tem que ter a carteirinha, a apólice e o acesso ao 0800”, disse.
Além de ter um corretor credenciado de confiança, é preciso exigir a apólice documentada, carteirinha mesmo sendo digital e acesso aos canais da seguradora escolhida, como telefone e aplicativos.
Recomendação é não fazer pagamentos direto ao corretor, e sim diretamente à seguradora.
Susep recomenda verificar se o corretor está com registro regular no órgão e se a seguradora está autorizada a atuar. Isso pode ser feito em consulta ao site da autarquia.
Também afirma que outra medida fundamental é verificar na apólice o número do processo Susep relativo ao produto.
Fonte: https://cqcs.com.br
Blog do Florisvaldo – Informação Com Imparcialidade – 19/05/2023