O assassinato do homem ganhador de R$ 47 milhões em um dos sorteios da Mega-Sena levantou uma discussão em torno da questão de para quem irá a herança. A vítima não era casada, não tinha filhos e os pais já eram falecidos. Segundo o especialista em Seguros, Thiago Sena, o Seguro de Vida seria a opção que melhor se adequa. As informações são do site Gazeta de Toledo.
Em casos como esse, no Brasil, a quantia é repassada para os irmãos, porém o inventário pode custar até 20% do valor do patrimônio. Caso a família herdeira seja de origem humilde, assim como o milionário antes do prêmio, acessar a herança pode se tornar um problema.
Segundo o especialista em Seguros, Thiago Sena, ter feito um Seguro de Vida que pudesse custear o inventário teria sido a melhor opção, com todas as ressalvas que a tragédia guarda. “Uma vez contratado, mesmo que o titular não apontasse os beneficiários que, conforme já dito, receberiam os valores e que nesse caso a lei determina que sejam seus irmãos, o seguro serviria para cobrir o inventário. Talvez, a depender da situação dos herdeiros, isso nunca seja inventariado. Ou seja, pode ser que eles nunca nem ponham a mão nesse patrimônio. Tanto por conta da demora do inventário, porque todo mundo da família pode querer um ‘pedaço’ dessa herança e também pelos custos desse processo”, explicou.
Thiago também ressalta que além do Seguro de Vida, uma previdência poderia resolver a questão, porém por tratar-se de uma solução em construção, muitas vezes o valor pago antes da morte não é o suficiente para cobrir alguns custos, enquanto que o Seguro seria uma solução completa para a questão.
Fonte: https://www.cqcs.com.br
Blog do Florisvaldo – Informação Com Imparcialidade – 29/09/2022