Corpo de Bombeiros no local da queda da torre, sudoeste do Pará – Torre integra o Projeto Novo Estado, desenvolvido pela ENGIE. Sete pessoas morreram e 13 ficaram feridas na queda da torre, ocorria na sexta, 16. – Foto: Ascom/Corpo de Bombeiros
O Ministério de Minas e Energia publicou nota neste sábado (17) lamentando as mortes ocasionadas pela queda de torre de transmissão de energia no Pará. O acidente ocorreu na sexta-feira (16), no local da construção da torre, a comunidade Bom Jardim, entre os municípios de Anapu e Pacajá, sudoeste do estado. No total, 13 pessoas ficaram feridas; sete delas receberam alta. Sete pessoas morreram.
Na nota, o Ministério informou que as vítimas eram funcionários pertencentes à empresa Sigdo Koppers Ingeniería y Construcción (SKIC), contratada pela ENGIE para a implantação do Projeto Novo Estado, no município de Pacajá, estado do Pará. Em 2019, a ENGIE assinou o contrato de aquisição do Projeto Novo Estado, que prevê a construção de mais de 1.800 km de linhas de transmissão no Pará e Tocantins, além de uma subestação e da expansão de outras três.
Segundo o Ministério de Minas e Energia, todas as atividades foram interrompidas e medidas de apoio aos acidentados e às famílias das vítimas estão sendo adotadas pela SKIC e acompanhadas pela companhia. As causas do acidente estão sendo apuradas.
Em nota, SKIC Brasil informou que “a prioridade é auxiliar as famílias que perderam seus entes queridos, acompanhar de perto o estado de saúde dos feridos e ajudar as famílias das vítimas no que for necessário”.
A empresa disse também que “já está contratando a perícia técnica para investigar as causas reais do acidente e dará todo apoio às autoridades na apuração do caso”, e que informará as causas do acidente a todos os envolvidos nessa tragédia e também à imprensa assim que elas forem apuradas.
Por fim, a SKIC Brasil informou ainda que “em toda a sua operação, desde o início, sempre atuou seguindo os padrões de segurança e as melhores práticas e normas de segurança, saúde e meio ambiente, e reitera seu compromisso com a segurança de seus colaboradores, que são a parte mais importante da companhia”.
A queda da Torre
As autoridades em Pacajá informam que a estrutura estava sendo construída por uma empresa particular, que faz parte de um projeto para levar energia elétrica da usina hidrelétrica de Belo Monte para o estado do Amapá.
Segundo o Corpo de Bombeiros, as obras na torre ainda não estavam finalizadas e nem havia energia na estrutura no momento da tragédia, não ocasionando interrupção no fornecimento de energia da região. Segundo os relatos, ao menos 26 pessoas estavam na torre no momento da queda.
Já a assessoria da Norte Energia, responsável por Belo Monte, disse por telefone que a empresa não é terceirizada da concessionária.
Em uma rede social, o governador Helder Barbalho (MDB) lamentou o acidente e disse que o governo “está dando toda assistência ao município de Pacajá, que fica próximo ao local do acidente”, acionando o Corpo de Bombeiros e Polícia Militar. As vítimas, segundo o governador, estão sendo encaminhados para o Hospital Regional da Transamazônica, em Altamira.
As Vítimas
A identidade das sete vítimas que morreram na queda de torre de transmissão de energia no Pará foi confirmada neste sábado (17). O acidente ocorreu na sexta-feira (16), no local da construção da torre, a comunidade Bom Jardim, entre os municípios de Anapu e Pacajá, sudoeste do estado. No total, 13 pessoas ficaram feridas; sete delas receberam alta. Cinco foram transferidas em estado grave para o Hospital Regional Público da Transamazônica, em Altamira; uma delas morreu a caminho.
As vítimas que morrem no acidente são:
- Luís Carlos Pereira, (MA) •Oziel da Silva Passos (SE), 27 anos
- Expedito Bezerra dos Santos Filho (SE), 23 anos •Romário Santos (MA), •Fagne Martins da Silva (MA), •José Neponuceno Guimarães (morreu no Hospital de Pacajá), (PI) •Alex da Natividade Rodrigues (morreu a caminho do Hospital Regional da Transamazônica), (MA)
Blog do Florisvaldo – Informação Com Imparcialidade – 17/07/2021