Gostaria de abordar sobre um importante tema que seguramente está estimulando episódios tristes em nossa sociedade.
Um suicida um dia foi uma criança e como uma criança tinha sonhos, fantasias e vivia em meio a elas num mundo de faz de conta onde sua essência era pura e feliz. Mas a vida vai passando e vamos colecionando experiências, umas boas que nos fazem progredir, outras não tão boas que nos causam traumas que iremos levar para a vida toda. Esta coleção de informações fica armazenada no nosso subconsciente e sem que ao menos percebamos, elas são acessadas e revividas, afloradas na pele como se estivéssemos vivendo novamente.
O cérebro humano não faz distinção entre ficção e realidade. Temos na nossa mente um “Steven Spielberg” ele é capaz de produzir os filmes mais inusitados nunca antes vistos nos cinemas e somos capazes de provocar sensações físicas baseados nestas experiências alucinantes que vivemos dentro na nossa mente. Sensações físicas estas, que nos levam da euforia ao fundo do posso em questão de segundos. O perigo então mora muito próximo. Mora dentro de nós.
A luta interna já é bastante desafiante e quando a luta externa não da trégua o ambiente parece ser propício para desejos suicidas. A sociedade a família o trabalho, a televisão, a crise o governo tudo pode ser um motivo a mais para desejar o fim.
Mas a grande questão é: Aonde foi parar a sua criança interna? Antes de uma pessoa se matar esta criança já havia morrido. Seus sonhos, sua essência já haviam sido mortas, o desejo de matar o corpo físico é só o ultimo passo.
A morte de um sonho de um proposito de vida, de uma missão neste mundo é a principal causa dos suicídios. E porque se morre um sonho, essência, proposito e missão? Por falta de autoconhecimento emocional, mental e espiritual. Quando se tem uma boa estrutura com autoconhecimento, estamos preparados para passar pelas dificuldades da vida sem que isso afete nossa razão de viver.
A razão de viver é o nosso sonho amado, o motivo pelo qual acordamos todos os dias e lutamos pela vida. Quando não temos controle sobre o que pensamos, fazemos e sentimos estamos á mercê de doenças psicossomáticas, estamos à mercê de sentimentos destruidores como a raiva, mágoa, inveja e vingança.
Estes sentimentos quando não purificados e superados afetam nosso raciocínio, afetam nossas relações interpessoais. Caímos em um abismo existencial e duvidamos da vida. Duvidamos que ela possa ser vivida de outra forma, pois não conhecemos outras maneiras de viver. Quando a tempo buscamos ajuda conseguimos nos purificar e curar, mas infelizmente em muitos casos não há mais tempo, a ajuda chega tarde demais.
Devemos ficar atentos ás pessoas para que conheçamos seu coração e sua mente. Para que saibamos identificar se dentro dela morreu sua criança interna.
E dentro de você existem sonhos, proposito e missão de vida? O que te motiva a acordar todos os dias? Você busca autoconhecimento para entender seus sentimentos, ações e reações?
Quem controla sua mente você ou seu inconsciente fraco, machucado, cheio de sentimentos mal resolvidos?
Perguntas estas capazes de nos levar a uma profunda reflexão sobre nossa existência. Não espere chegar ao fundo do poço para pedir ajuda há sempre uma nova maneira de ver a vida, seu ponto de vista não é o único verdadeiro, busque nossas perspectivas sobre as coisas e aprenda a viver uma vida com sentido de ser.
Fonte: https://www.administradores.com.br
Blog do Florisvaldo – Informação Com Imparcialidade – 19/11/2017