Quantas e quantas vezes
Eu vi – mamãe a chorar.
À Virgem Maria a rogar,
Foram horas, dias, meses.
Chorava aos pés da santa,
Padecer… isso eu vi!
E quanto eu sofri…
Vendo-a… outra santa.
Mamãe trazia à sua tez a tristeza.
Na Virgem estampava a alegria:
À mamãe denotava o que sentia
E isto era consolo… com certeza!
Levantou-se…. olhou-a e sorriu
Os seus olhos sim!….era o da santa,
Era a luz tão clara e pura.
Não fora aquele que se viu,
De quando chegou, sem esperança,
Sem brilho… que vida tão escura.
Fonte e Autoria – Luiz Fernando Gomes (P P) Professor e Poeta
Blog do Florisvaldo – Informação Com Imparcialidade – 24 /02/2018