Uma parte do viaduto Morandi, uma espécie de ponte estaiada que passa pela rodovia A10, em Gênova, desabou na manhã desta terça-feira (14), na Itália. O acidente deixou pelo menos 22 mortos e cinco feridos graves, segundo a imprensa italiana. As autoridades temem que vários veículos tenham caído da ponte e que mais vítimas estejam sob os escombros.
A estrutura do viaduto tem cerca de 100 metros de altura e a via estava livre para o trânsito. Segundo as primeiras informações da Defesa Civil local, o desabamento da ponte Morandi, em Gênova, se deu devido a um colapso estrutural.
Segundo a empresa Autostrade, que administra a rodovias na Itália, o viaduto italiano passava por obras de manutenção e estava com um guindaste instalado para auxiliar os trabalhos. Ele foi construído entre 1963 e 1967 e chegou a ser batizado e “Ponte do Brooklyn” pelas semelhanças com o famoso local em Nova York.
“As obras e o estado do viaduto eram mantidos em constante verificação e vigilância por parte da Direção”, informou a Autostrade. A via mede 1.182 metros.
O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, foi informado do acidente e está acompanhando o caso com seu gabinete. “Estou seguindo com a máxima apreensão o que aconteceu, e parece ser uma tragédia. Estamos em contato com a empresa que administra a autoestrada”, disse o ministro dos Transportes da Itália, Danilo Toninelli.
Choveu muito nesta manhã e havia pontos de alagamento no momento do acidente. No resgate, trabalham pelo menos 200 bombeiros, segundo informações do vice-primeiro-ministro da Itália e ministro do Interior, Matteo Salvini.
“Estamos acompanhando minuto a minuto a situação do desabamento da ponte. Agradeço desde já aos 200 bombeiros – e todos os outros heróis – que estão trabalhando para salvar vidas”, escreveu Salvini e sua conta no Twitter.
O viaduto Polcevera, chamado de Ponte Morandi, atravessa Polcevera, e passa pelos bairros de Sampierdarena e Cornigliano, que ficam próximos ao aeroporto local. É considerada uma das principais vias de acesso pela capital da Ligúria. A via passa por uma área densamente habitada.
A maior parte do viaduto caiu no leito do córrego Polcevera, mas trechos enormes caíram nas casas, nos galpões e nas ruas abaixo.
De acordo com a agência Ansa, os bombeiros envolvidos no resgate das vítimas afirmaram quem, hoje, Gênova se assemelha “ao inferno”. As equipes estão enfrentando os alagamentos e as chuvas fortes para tentar retirar as vítimas dos escombros.
Fonte: https://ultimosegundo.ig.com.br – Com informações da Agência Ansa.
Blog do Florisvaldo – Informação Com Imparcialidade – 14/08/2018