A reportagem do “Bom Dia Brasil” fez uma blitz pelos postos de saúde. E descobriu que a dois meses de terminar o prazo obrigatório, 80% das unidades de saúde não conseguiram se livrar da papelada e adotar o prontuário eletrônico.
As informações dos pacientes se perdem e as filas se multiplicam sem uma rede interligada. Qual é a desculpa para tanta demora?
A principal é que falta dinheiro para comprar computador, para pagar a internet. Ou seja, falta o básico e o essencial para usar o prontuário eletrônico. Para os pacientes, essa demora significa mais filas, mais demora no atendimento.
Assista ao vídeo da reportagem:
http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/edicoes/2016/10/17.html
O comentarista Alexandre Garcia explicitou quem paga a conta da burocracia que dificulta a adoção do prontuário eletrônico nos postos de saúde é o paciente. “O pior é que paga com a perda de tempo necessário para o tratamento. E o médico paga também por ter que confiar num sistema que, se funcionasse, seria excelente, mas depois se frustra por não encontrar os dados que seus colegas ou ele próprio haviam inserido. A chamada anamnese, a entrevista do médico com o paciente, que resulta na história do paciente, com as queixas, os sintomas, o diagnóstico, o tratamento, os resultados, registrados ao longo do tempo.
E o Ministério da Saúde impõe prazo até o fim do ano para implantar em todos os postos de saúde do Brasil, por estados que estão quebrados financeiramente. Adivinha se vão conseguir”, questiona o comentarista.
Assista ao vídeo do comentário:
Blog do Florisvaldo – Informação Com Imparcialidade – 17/10/2016