Na manhã desta segunda-feira (3), a Polícia Federal cumpriu seis mandados de busca e apreensão durante a denominada “Operação Seguro Fake”.
A ação desarticulou um grupo criminoso que se autodenominava como Associação de Proteção Veicular e através da mesma faturou mais de R$ 650 milhões por meio de lavagem de dinheiro. As informações são dos sites Estado de Minas e G1.
De acordo com a PF, o líder da quadrilha usava pessoas “laranjas” para administrar o negócio. O suspeito lavava dinheiro para ficar com a parte dos pagamentos feitos pelos membros do grupo, além de manter outras empresas em seu nome para participar do esquema. O suspeito levava uma vida luxuosa, com propriedades, carros e viagens, inclusive residindo em Miami, nos Estados Unidos.
A referida empresa faz parte de um conjunto de “associações” que surgiram no Brasil nos últimos anos. As mesmas operam ilegalmente, pois não possuem autorização do estado para vender seguros. A venda de seguros só pode ser feita após a obtenção de uma licença concedida pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) O esquema enganava as vítimas por meio de promessas de cobertura inexistentes, divulgadas em camisetas de times de futebol, rádios e outdoors. As pessoas optavam por contratar o serviço, mas se surpreendiam quando precisavam de assistência. As oficinas eram de baixa qualidade, não havia indenização por danos e os valores devidos não eram repassados.
O inquérito será encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF). O líder da organização foi acusado de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, crime contra as relações de consumo e operação de uma organização sem licença.
Fonte: https://cqcs.com.br
Blog do Florisvaldo – Informação Com Imparcialidade – 03/07/2023