Após lançar a série Final Edition, a Volkswagen encerrou oficialmente a produção mundial do VW Fusca (agora chamado apenas de Beetle) em sua fábrica em Puebla, no México. A última unidade da segunda vida do cupê – desde o retorno em 1997 – será exibida no museu da montadora, que faz parte do complexo mexicano. As últimas 65 unidades serão vendidas no México apenas pela internet, por US$ 21 mil para o modelo básico. Eles têm ao lado esquerdo uma placa comemorativa seriada do 1 ao 65. As cores são azul metálico, preto, branco e bege.
Com a vaga aberta na linha de produção, o SUV médio Tarek – que também será vendido no Brasil, abaixo do Tiguan, e também será feito na Argentina em 2021 – ocupará o espaço. Além do VW Fusca, a fábrica mexicana em Puebla prepara mais uma mudança de linha. O VW Golf também deixará de ser produzido por lá, passando a ser montado somente em Wolfsburg (Alemanha). Isso é decorrente principalmente pela baixa na procura pelos hatches médios, que no Brasil acumula apenas 0,48% de participação nas vendas de 2019.
A trajetória dos novos Fusca, e antes dele:
Lançado em 1998, era um modelo mais despojado com a plataforma e a mecânica do Golf. Foi montado na Alemanha até 1999, quando passou a ser produzido somente no México, inclusive após mudar de geração em 2011, quando ganhou a 2ª geração do conjunto mecânico TSi e DSG da VW. Embora tenha vendido 1,2 milhão de unidades entre 1998 e 2010, o cupê começou a perder expressividade nos anos seguintes.
Mas antes do VW Fusca do século 21, 21,5 milhões de unidades foram vendidas no mundo, entre 1938 e 2003. O modelo original, chamado Type 1, foi feito na Alemanha até 1978, após perder espaço para VW Polo e Golf. No Brasil, as 3,3 milhões de unidades comercializadas duraram até 1996, após o retorno no Governo Itamar, com início da produção em São Bernardo (SP) há 60 anos, em 1959. O México foi o último país a vendê-lo, com seu fim apenas em 2003.
Fonte: https://carros.ig.com.br
Blog do Florisvaldo – Informação Com Imparcialidade – 12/07/2019