Exibida pela TV Globo, às 19h, a novela ‘Família É Tudo’ exibiu no capítulo do dia 10/06 um tema relevante para a sociedade: o golpe no seguro de vida. Na trama, a vilã Jéssica, interpretada pela atriz e influencer, Rafa Kalimann, através do uso de Inteligência Artificial, planeja incriminar o mocinho da história, vivido pelo ator Jayme Matarazzo, de simular um atentado para receber o valor da indenização. No combate a má prática, seguradoras e entidades do setor desenvolvem diversos mecanismos.
O seguro de Vida garante a manutenção da estrutura financeira e social, além de atuar na proteção contra a perda de um ente querido, abrangendo benefícios que preservam a estabilidade e a segurança. Ainda assim, o segmento é alvo frequente de fraudadores. Com o objetivo de resguardar clientes e a integridade do sistema, seguradoras e importantes entidades do setor implementam mecanismos de prevenção e detecção de fraudes, unindo tecnologia e rigorosos processos de análise e investigação.
Neste ano, conforme noticiado pelo CQCS, visando evitar a ocorrência de fraudes antes mesmo da aquisição do seguro e não somente no momento do sinistro, a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), através da sua Diretoria de Serviços às Associadas (DISERV), apresentou uma nova ferramenta chamada “Data Lake House”, que unifica as bases de dados utilizados, sejam elas públicas ou das próprias companhias associadas, para agilizar a devolução de respostas às consultas realizadas pelas seguradoras. De acordo com informações da entidade, grandes empresas do país utilizam as soluções. “No momento da cotação, devolvo a informação para a seguradora ter a informação correta e enquadrar a proposta de seguro ao cliente da forma correta. Evita fraudes e enganos e permite calcular valores adequados das propostas”, comenta André Vasco, Diretor de Serviços às Associadas da CNseg.
A Superintendente de Sinistros da MetLife, Aline Cipollla, conta que a seguradora tem investido cada vez mais na detecção de fraudes. A companhia criou um “score”, um tipo de semáforo que reproduz alertas de potenciais irregularidades. Além disso, a MetLife trabalha no desenvolvimento do OCR, uma Inteligência Sistêmica Artificial que atua na identificação de documentos manipulados. “Nós temos trabalhado no entendimento dessa tecnologia para fazer alguns testes e tentar identificar, no momento da análise do sinistro, documentos fraudados, feitos em Photoshop, por exemplo”, contou.
A fraude no seguro pode causar sérias consequências. A má prática ocasiona custos para as seguradoras e exige uma combinação de tecnologia, análises rigorosas e equipes cada vez mais especializadas para garantirem os interesses das companhias e os benefícios dos produtos.
Fonte: https://cqcs.com.br
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