Aconteceu na terça (17/04/2018 um almoço do CVG-SP com a participação do presidente da CNseg, Marcio Coriolano, com o tema “Projetos e Ações da CNseg voltados para o Seguro de Pessoas”. O dirigente, recebido pelo presidente Silas Kasahaya, explanou sobre o comportamento da economia brasileira e também do mercado de seguros. A palestra foi dividida em três momentos: alavancagem, acomodação e recessão.
Marcos Kobayashi, diretor de Relações com o Mercado, agradeceu a presença de todos e citou as demais autoridades presentes, iniciando por Fernando Simões, diretor executivo do Sindseg-SP, Adevaldo Calegari, mentor do Clube dos Corretores-SP, Affonso Fausto, presidente da SBCS, Amélio de Souza, mentor do Clube dos Corretores de Osasco, Marcos Colantonio, presidente da ACONSEG, Maria Helena Monteiro, diretora de ensino da Escola Nacional de Seguros, Pedro Barbato Filho, presidente da Câmara dos Corretores-SP, e Ronny Martins, gerente de São Paulo da Escola Nacional de Seguros.
Silas Kasahaya, pediu licença de 5 minutos para formalizar a AGO que havia sido realizada às 11h45. Para isso, pediu que Márcio Batistuti, presidente da Comissão Fiscal, informasse aos presentes o resultado da Assembleia Geral Ordinária do CVG-SP, que analisou e aprovou as contas do ano fiscal de 2017, conforme prevê o estatuto. “Elas refletem rigorosamente a situação financeira e patrimonial do Clube Vida em Grupo de SP e, dessa forma, formalizo que foram aprovadas por unanimidade pela comissão fiscal em reunião do dia 06 de abril e ratificada por todos, na AGO” afirmou Batistuti.
Em seguida, Kasahaya passou a palavra ao convidado, Marcio Coriolano, que explanou sobre o comportamento da economia brasileira e também do mercado de seguros. A palestra foi dividida em três momentos: alavancagem, acomodação e recessão.
Relacionando a economia com o mercado de seguros, Coriolano pontuou que, “Se há desemprego, com certeza o setor não poderia ir bem como gostaríamos”.
O presidente da CNseg também trouxe dados do período de recessão, quando os preços explodiram com o IPCA chegando a 10%. O setor de saúde foi o maior beneficiado. Entre 2007 e 2017, houve aumento de prêmios no mercado e a cobertura de Pessoas ganhou espaço. A saúde suplementar, por outro lado, teve pouca alteração.
Quando o PIB começou a cair, o mercado segurador manteve o crescimento. “Os planos de risco caíram e os de acumulação tiveram um desempenho melhor. A boa notícia foi a retomada dos Ramos de Pessoas, Vida e Risco, destacou Coriolano. Entretanto, segundo o presidente, o mercado de seguros só conseguirá elevar o patamar do PIB se o país retomar o ciclo próspero de renda (Seguro de Pessoas), produto (Seguro de Patrimônio) e emprego (Seguro de Saúde), afirmou.
Sobre a CNseg, Coriolano disse que a entidade procura contribuir com a agenda regulatória e reforçar a imagem institucional do Seguro. “O poder de seguros não tem a representatividade no governo que ele tem para com a sociedade”, reforçou Coriolano. O trabalho de Joaquim Mendanha à frente da Susep também foi elogiado. “Ele tem dado mostras de uma administração equilibrada, sem clientelismo”, destacou. Além disso, Coriolano também reconheceu que a Agência Nacional de Saúde tem avançado, embora ainda haja muito a ser feito, “mas que estão mais no âmbito legislativo”, concluiu.
Após a palestra, o presidente Silas Kasahaya entregou uma placa de agradecimento ao Marcio Coriolano. “Obrigado e parabéns pela excelente visão. Hoje você nos deu um overview de todo cenário econômico atual, fazendo a correlação do passado, e também apresentou uma perspectiva de um futuro promissor”, afirmou Kasahaya.
A palavra foi aberta à mesa diretora e Mauro César Batista, presidente do Sindseg-SP, parabenizou o presidente da CNseg, Marcio Coriolano. “Felizmente, nosso setor nos últimos anos tem sido muito bem liderado e, no presente, eu vejo o presidente Marcio com um estilo que considero fundamental para qualquer setor desenvolver, que é a visão de futuro. Uma visão de futuro passa por educação. Educação é mostrar ao segurado ou ao futuro segurado a essência do que realmente o seguro pode fazer. Tenho muita preocupação pelo presente. Esse ano será um ano difícil, um ano de eleições, de retomada de rumos, e precisamos realmente estar muito bem preparados para essa travessia”, afirmou Batista.
Para Alexandre Camillo, presidente do Sincor-SP, “o papel das lideranças é ser contributivo para o mercado, fomentá-lo e criar um ambiente onde todo setor possa se desenvolver, seja seguradora, corretora, prestadora de serviço, e até mesmo a imprensa. É isso que a gente tem buscado fazer”. Já para João Marcelo dos Santos, presidente da ANSP, “no campo das grandes novidades, o plano de previdência com saúde associada é uma conquista que seria muito boa. Deveríamos avançar nisso com uma rapidez possível”, afirmou. O presidente do CVG-RJ, Carlos Ivo Gonçalves, lembrou que ”no momento em que o seguro de Pessoas alcança um patamar acima do mercado de automóveis, é uma satisfação imensa. A gente precisa verdadeiramente ter orgulho de trabalhar por isso”. E, o presidente do CSP-MG, João Paulo Mello, afirma que “não existe país desenvolvido no mundo sem uma indústria forte de seguros. Toda vez que a economia cresce, o seguro cresce muito mais do que a economia”.
Renato Campos, diretor executivo da Escola Nacional de Seguros, concluiu ressaltando “que não existe nenhum mercado, de seguro ou não, que seja desenvolvido sem profissionais devidamente capacitados, então, eu cumprimento e agradeço muito ao Marcio Coriolano pela presença e ao presidente Silas pela oportunidade de estar aqui hoje”.
O momento foi aberto a perguntas da plateia e Paulo Meinberg afirmou que “a nossa acumulação PGBL e VGBL é um produto com taxa de administração e carregamento elevados. Por outro lado, nós temos o risco colocado num segundo plano, embora, nos últimos anos, os números tenham sido favoráveis. Temos também o famoso Universal Life, que não sai da prateleira. Esse nosso mercado, na minha visão, está muito defasado. Eu acho que, no momento em que nós tivermos o plano completo, esse mercado é o nosso grande futuro assim como o é no mundo inteiro. O que a gente pode fazer para realmente ‘colocar o bloco’ na rua?”
Marcio Coriolano, em resposta, apresentou um panorama histórico informando que em 1996 foi possível desengavetar o PGBL e VGBL, o que favoreceu o mercado segurador. “O PGBL e VGBL criaram um colchão importantíssimo para as seguradoras que, se não fosse por eles, não seria possível uma atuação tão forte. Além disso, as coisas são muito lentas no governo. Toda vez que se fala em tratamento tributário, a Receita se fecha, o Tesouro se fecha e as coisas são muito difíceis de sair. Mas o mercado todo não faz outra coisa se não tentar convencer a destravar rapidamente. O produto está pronto, mas está precisando do tratamento dos recursos que poderão ser aplicados. O que nós podemos fazer? Precisamos aumentar nossa presença junto ao executivo e legislativo, precisamos mostrar quem nós somos. Mas isso depende de todos nós, todos os sindicatos, seguradoras, corretores, entidades como o CVG-SP, para que se dê aos nossos produtos a importância que eles têm para a sociedade”, concluiu.
No último momento do almoço, Silas Kasahaya anunciou que o CVG-SP conta, hoje, com 21 seguradoras Associadas, três resseguradoras, seis prestadoras de serviço e 15 corretoras. Iniciou-se o momento de entrega da placa de boas-vindas à quatro novas associadas.
Representando a Centauro-On, recebera, às boas-vindas o presidente Ricardo José Iglesias Teixeira e o diretor Carlos Rosenmann. Iglesias afirmou que “fazer parte de uma instituição como o CVG-SP é um grande prazer e uma demonstração muito clara de que é um momento muito especial para o seguro de Vida, e que o Brasil tem uma expectativa muito grande de desenvolvimento de produtos”.
Também foi recebida como nova associada a Fox Regulação e Auditoria, representada pelo presidente Paulo Rogério Hauptli : “Eu quero agradecer ao Silas e aos demais dirigentes pela oportunidade de participar desse seleto grupo de seguros no Brasil, que, ano passado, cresceu mais que o mercado de automóveis”, disse Hauptli.
Outra nova associada foi a San Martin Corretora e estavam presentes os sócios Carlos Alexandre Gomes e Edinilson Lopes: “Nós queremos criar sempre novas alternativas diferentes de trabalho e temos buscado prestigiar o seguro de Vida de uma forma inovadora. Contamos com a entrada no Clube para que possamos ter ainda mais orientações e sugestões que possam favorecer esse nosso intento”, explicou Carlos Alexandre.
Representando a Sudamerica, o presidente Luciano Vinicius Fracaro e o diretor David Novloski receberam a placa de boas-vindas. “É uma honra poder ingressar e participar de uma instituição tão importante. Ficamos muito felizes em vermos que nosso mercado está crescendo. O mais importante de tudo é que sejamos unidos, que conversemos e discutamos o que pode ser melhorado no mercado”, pontuou Fracaro.
Encerrando o evento, o presidente Silas Kasahaya agradeceu a todos pela confiança depositada no trabalho do CVG-SP, aqui ratificado com as novas associações. “Esse é o segundo ano do nosso mandato. Estamos felizes por termos conseguido agregar novas associadas no nosso quadro. Acima de tudo, todo o trabalho que a diretoria vem realizando é de fato para entregar um bom resultado que ajude no desenvolvimento do mercado. Foi um prazer recebê-los no dia de hoje!”, finalizou.
Veja todas as fotos do evento, clicando no link a seguir: http://www.cvg.org.br/cvg-eventos-aconteceu-fotos.php?url=almoco-com-a-cnseg-marcio-coriolano
Fonte: http://www.cvg.org.br
Blog do Florisvaldo – Informação Com Imparcialidade – 24/08/2017