“A importância do planejamento financeiro e o impacto do seguro de Vida para as pessoas e a sociedade” foi o tema da live do Movimento Minha Vida Protegida (MVP), realizada pelo CVG-SP em parceria com a FECAP, no dia 5 de dezembro, com transmissão ao vivo pelo canal do CVG-SP no YouTube. A live contou com as participações do presidente do CVG-SP, Marcio Batistuti, diretor Comercial da MAG Seguros, e do corretor de seguros Rogério Araújo, diretor adjunto da diretoria de Seguros do CVG-SP e idealizador do MVP.
Na abertura da live, a diretora de Seguros do CVG-SP, Asenate Souza, fez questão de agradecer o apoio proporcionado pela FECAP durante todo ano. Ela agradeceu, ainda, a coordenadora Geral de Pós-Graduação Lato-Sensu da FECAP, Luciana Barragan, pela parceira nos projetos implementados em conjunto com o CVG-SP, em 2024.
Em seguida, Rogério Araújo explicou que o MVP foi criado no ano passado para capacitar e preparar os profissionais do mercado de seguros para transmitirem à sociedade, de maneira inteligente e didática, os benefícios que o seguro de vida pode proporcionar, bem como conscientizar a população sobre a importância de contar com a proteção do seguro. Batistuti, que também é um dos embaixadores do MVP, reforçou o propósito do Movimento de levar ao entendimento da população o que o seguro de vida pode fazer pelas pessoas.
“O mercado se comunica mal com a sociedade sobre a importância do seguro de vida”, concluiu Batistuti ao constatar que apenas 17% dos brasileiros possuem seguro de vida, sejam os oferecidos pelos empregadores, sejam por cartão de crédito. No entanto, avalia que apenas 5% possuem um seguro adequado. Para Araújo, “todo mundo deveria ter uma apólice individual de seguro de vida”.
Araújo argumentou que o seguro de vida funciona como um alicerce ao planejamento financeiro, amparando contra imprevistos e protegendo o patrimônio no caso de morte e também de invalidez, doença grave e internação hospitalar. Batistuti ponderou que, além da falta de educação financeira dos brasileiros, a expansão do seguro de vida foi prejudicada durante o período de inflação. “Hoje, as pessoas estão mais conscientes, mas ainda não entendem o seguro de vida como uma ferramenta de planejamento financeiro”, disse.
O presidente do CVG-SP foi além ao afirmar que, em alguns casos, como o de famílias simples, a cobertura do seguro funeral pode se tornar uma “ferramenta de dignidade”. Já a cobertura de morte pode ajudar todas as famílias a manterem o equilíbrio financeiro. Outras coberturas, como doenças graves, podem funcionar, ainda, a seu ver, como uma reserva financeira, assim como o seguro de vida também pode servir para a sucessão empresarial, em caso de morte de um dos sócios.
Pouca oferta
Para Araújo, a má comunicação do mercado com a sociedade não é o único motivo da baixa penetração do seguro de vida. “O mercado também oferta mal, pouco e com má qualidade”, disse. Para ele, está faltando uma boa argumentação de venda. Em vez de perguntar se a pessoa “quer comprar um seguro de vida”, ele sugere que a pergunta seja “se quer comprar a garantia de educação dos filhos ou o cuidado com os pais”. Na sua opinião, existe uma crise de oferta e este é um dos pilares do MVP.
Na avaliação de Araújo, os corretores de seguros devem aprender a realizar uma abordagem mais didática. “As pessoas que compram seguro funeral, só não compram seguro de vida porque a oferta não chegou até elas”, disse. Sua crença é a de que para famílias pobres, o seguro de vida é capaz de quebrar o ciclo geracional de privações financeiras. “Se quisermos um país mais rico, precisamos levar o seguro de vida para a sociedade”, disse. Batistuti acrescentou que o corretor deve ser técnico, entender o produto e saber falar sobre seguro de vida.
Batistuti falou, ainda, sobre a necessidade de constituir uma renda para a fase de aposentadoria. Levando em conta a longevidade da população, ele analisa que esse período pode ser dedicado à continuidade do trabalho, em menor ritmo, com mais qualidade de vida, diversão e menos preocupação financeira. Araújo lembrou que o teto máximo de aposentadoria tem diminuído ao longo dos anos. “Na década de 70 equivalia a 20 salários mínimos e hoje apenas 5,5. É preciso se planejar para manter o padrão de vida”, disse.
Porque o brasileiro sabe pouco sobre planejamento financeiro e menos ainda sobre seguro de vida, Batistuti sugere que a abordagem de venda seja bastante didática, como se estivesse explicando para uma criança. Ele fez isso com o filho, quando este tinha 8 anos, e ao final a criança até questionou por que as pessoas não tinham seguro de vida. “Proponho esse desafio como um exercício para saber se estamos conseguindo nos comunicar sobre o seguro de vida de maneira simples, mostrando que pode transformar uma vida”, disse.
Para assistir a live, acesse: https://youtu.be/G0T6EE1p42Q
Fonte e Texto: Márcia Alves – Informações à imprensa
Blog do Florisvaldo – Informação Com Imparcialidade
1 comentário
Há 43 anos, um grupo visionário de 79 profissionais se reunia no dia 25 de maio de 1981 para fundar o Clube Vida em Grupo São Paulo (CVG-SP), com o propósito de oferecer as bases técnicas essenciais para a formação de profissionais no setor de seguros. Desde sua fundação, o CVG-SP tem cumprido sua missão com excelência, tornando-se uma referência para a capacitação e desenvolvimento do mercado de seguros de pessoas no Brasil.
Em uma época em que o mercado de seguros era predominantemente dominado pelos seguros de ramos elementares, esses pioneiros acreditavam não apenas no potencial de expansão do seguro de pessoas no país, mas também na importância de uma formação técnica de qualidade para sustentar esse crescimento.
O saudoso Carlos Poffo, primeiro presidente do CVG-SP (1981/1982), é lembrado como um gentleman e visionário por seus sucessores. Além de criar a logomarca da entidade, ele deu o primeiro passo para a formação técnica de profissionais, ao realizar, ainda no segundo ano de sua gestão, o primeiro curso Básico de Técnica de Vida em Grupo e Acidentes Pessoais, um marco que solidificou o compromisso do CVG-SP com a educação profissional.
Hoje, o CVG-SP segue firme no cumprimento de sua missão, mantendo-se como um pilar fundamental na formação e atualização técnica de profissionais do setor. Parabéns a todos os presidentes e sucessores que, com empenho e dedicação, mantiveram viva essa tradição de excelência e compromisso com o desenvolvimento profissional.
Florisvaldo F dos Santos
FFSantos Consultoria de Seguros e Benefícios