No início do século XX, quando o cinema era uma novidade encantadora, mas já contava com ícones cômicos como Charles Chaplin e Buster Keaton, não era incomum ouvir falar de espectadores que passavam mal de tanto rir. Com receio de que essa diversão pudesse levar a consequências graves, alguns proprietários de cinemas procuraram a Lloyd’s, uma das mais tradicionais seguradoras do mundo, para contratar apólices contra “morte por riso.”
Por mais inusitado que possa parecer, a morte por riso, conhecida como hilaridade fatal, não é impossível
Essa condição pode resultar de uma parada cardíaca ou asfixia provocada por uma crise de riso incontrolável. Registros históricos mostram que vítimas desse fenômeno datam desde a Grécia antiga.
Um dos casos mais notórios é o do filósofo Crisipo de Solis, nascido no século III a.C., que não resistiu após dar vinho a seu burro e vê-lo comer figos. (Nota: para achar isso tão engraçado, ele provavelmente também consumiu bastante vinho).
Outros exemplos de mortes por riso incluem o Rei Martim de Aragão em 1410, Pietro Aretino em 1556, e o aristocrata francês Thomas Urquhart em 1660. O caso mais recente documentado aconteceu em 2003, quando um vendedor de sorvetes tailandês morreu após dois minutos de risos incontroláveis durante o sono.
Portanto, antes de aquele tio engraçadinho soltar mais uma de suas piadas no almoço de domingo, talvez seja prudente garantir que todos à mesa estejam devidamente segurados.
Fonte: https://cqcs.com.br
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