O ano de 2020 e 2021 ficarão marcados para o mundo pelas mudanças decorrentes do COVID-19!
Restrição de circulação, distanciamento social, recessão e mortalidade foram e ainda são fatos comuns a todos os países.
Governos, empresas, pessoas e a própria organização social foram radicalmente testados e forçados a adaptarem-se às mudanças provocadas pela pandemia.
Houve e ainda há sofrimento, mas a recuperação de toda essa provação já se apresenta a todos, seja pelo desenvolvimento acelerado de tratamentos, remédios e vacinas para enfrentamento dessa doença, seja pelos novos processos econômicos que ajustaram o modo de manter as rodas da indústria, comércio e serviços em atividade.
Para o setor de seguros brasileiro, desde a adaptação das cláusulas de seguros de Vida para atendimento das pessoas atingidas pelo vírus, passando a cobrir o que legal e tradicionalmente era risco excluído (endemias, epidemias e, nesse caso, pademias); pela reformulação acelerada da maneira de comercializar seguros do presencial para o digital, passando pela utilização da tecnologia e reorganização dos ambientes e meios de trabalho, a sensibilidade social e a capacidade de aprender e avançar foram marcas da resiliência e adaptabilidade desse pujante mercado.
Cabe destacar que, reforçadas pelo COVID-19 e conforme esperado, a maior consciência da população com relação à fragilidade da vida e às adversidades econômicas futuras levou as famílias para um maior consumo de seguros específicos como Educacional, Vida Individual e Prestamista, que registraram, respectivamente, crescimento de 34%, 22% e 20,6% em relação à 2019.
No setor de Saúde projeta-se crescimento de 0,6% a 0,8% na quantidade de beneficiários em Seguros e de Planos de saúde, enquanto que no segmento Odontológico, o crescimento deverá ser de 2,5%, de acordo com a FenaSaúde.
De toda forma e apesar das consequências do advento do COVID-19, o mercado de seguros mantém sua solidez institucional e financeira, representada pelos seus R$ 1,2 trilhões em ativos garantidores, o que comparativamente significa o equivalente à 27% por cento da dívida pública do Brasil.
Fonte e Autor: Dilmo Bantim Moreira: Presidente do Conselho Consultivo do CVG/SP, acadêmico da ANSP no segmento de Seguros de Pessoas, administrador pós-graduado em Gestão de Seguros e Previdência Privada, atuário, membro da Comissão Técnica de Produtos de Risco da FenaPrevi e de Seguro Habitacional da FenSeg, docente em Seguros de Pessoas, Previdência Complementar, Saúde, Capitalização, Atendimento ao Público e colunista em mídias de seguros.
Blog do Florisvaldo – Informação Com Imparcialidade – 19/06/2021