As mais remotas histórias da humanidade são terríveis. Não vou citar aqui para não causar aos leitores, náuseas e outros tipos de mal-estar, ou mesmo embrulhar seus estômagos.
A pandemia recém passada que me reservo o direito de nunca ter citado o tal nome, e que assolou o mundo, não foi a primeira nem será a última não sou eu quem está dizendo, mas, os mais sábios que eu…
Voltando ao título, quero dizer com todas as letras que nos enganamos quando pensávamos e muito se falava, que jamais seríamos iguais quando tudo aquilo passasse, com um adendo de ledo engano pois imaginávamos que seríamos melhores após a tal doença… A doença foi debelada, mas a maldade voltou com força total e é disso que vamos discorrer aqui nessas palavras juntadas com a visão de quem vive atento e acordado!
Lembro que existiam alguns escritos exaltando as mudanças que poderiam acontecer após aquela tempestade passar. Por incrível que pareça a tempestade passou, mas a humanidade parece ter piorado e muito, pois, as pessoas ficaram mais violentas, as atrocidades ficaram alarmantes com índices fora do controle. A brutalidade dos humanos, que agora tem uma arma que não tinha no passado chamada tecnologia, jamais fora vista, e beira o inimaginável vindo de seres denominados de humanos. O que vemos atualmente foge ao nosso controle racional e nem aos mais selvagens animais podemos comparar…
Um exemplo para que não digam que estou me excedendo na crítica, segure essa: “marido não sei lá onde, decepou os braços de uma pobre mulher. Quer mais? A filha, que matou friamente os pais enquanto dormiam, ganhou recentemente um filme documentário e por consequência 100.000 (CEM MIL) SEGUIDORES numa dessas redes sociais.
Tem mais? Tem sim. Eu que vou ficando por aqui decepcionado com tudo visto, lido e informado nas notícias, umas piores que as outras de manhã, a tarde e a noite…
Pior de tudo isso é ler que durante a tal doença a corrupção esteve presente dando as cartas, agindo na surdina e por baixo dos panos manchados pela morte. Exemplo disso são os famosos casos dos respiradores. Coisa mais infame e torpe não existe, e pior ainda, é ver alguns envolvidos posando de filhos da “honestidade. ”
Esperei esse tempo todo, para ver o que deveria escrever. Estava observando como a humanidade vinha se comportando durante a PÓS-PANDEMIA. Quem diria que tudo seria pior e piorado. Quem diria que de certos jornais saia sangue, e hoje ao ver certos noticiários a gente diz que é a cara da morte. Quem diria que a migalha prevalece no lugar de uma solidariedade maior, que devemos ter com quem passa fome. Quem diria que a pilhagem de pessoas nos corredores dos hospitais parece interminável e não ter fim nunca!
Que lição deixou aquela doença, não sei. Só sei, que fui atingido por ela já quase ao final e consegui vencer e estar aqui fazendo essa pergunta que não quer calar: melhoramos ou pioramos após aquela devastadora pandemia? A expectativa era de que sairíamos dela mais solidários, mas a frustação está evidente porque isso não ocorreu. Ou seja, A VIDA NÃO MELHOROU!
Ah, e um tal de NOVO NORMAL que muito se falou sobre ele, alguém o viu por aí? Eu por exemplo, ainda continuo procurando, e vocês?
Palavra final: “Às vezes muitos sobrevivem, mas, poucos, voltam a viver.”
Fonte e texto: Acord@dinho – Apaixonado por Juazeiro e leitor assíduo do blog.
Blog do Florisvaldo – Informação Com Imparcialidade

1 comentário
Boa tarde, caro Acord@dinho!
Ao ler o seu artigo, imediatamente me veio à memória uma frase que repeti muitas vezes durante a pandemia: “Quando tudo isso passar, as pessoas continuarão sendo exatamente o que sempre foram, com pequenas variações: quem já era bom, talvez se torne um pouco melhor; quem já era mau, provavelmente ficará um pouco pior.”
Percebo que você descreveu, com precisão e ainda mais profundidade, aquilo que eu pensava na época — e fez isso trazendo exemplos claros, contundentes e muito bem expostos.
Parabéns pelo texto, que não apenas provoca reflexão, mas também revela, com honestidade, a realidade que muitos insistem em não enxergar.