Noite de sábado 2 de novembro, recebi uma mensagem do Grande Agenor, cronista assíduo desse blog que, também admiro a partir da sua presteza e sua tamanha dedicação, para com todas as suas edições, sempre aos domingos…
A mensagem dava conta das cinzas da sua filha Adriana que foram lançadas ao mar, onde agora definitivamente repousa para sempre sua parte matéria, porque o seu espírito já está ao lado do Eterno…
Vale frisar que, o local não era apenas um lugar como o mar, mas, principalmente, um lugar onde a mesma tinha sua casa de praia em Itacimirim, Bahia (foto acima) – que inclusive conheço as belezas naturais daquela área tão peculiar da Bahia…
Daqui a pouco completando um ano da sua partida, sua família ainda sente profundamente UMA DOR INFINITA e tamanha lacuna deixada. Eu que a vi não mais que duas vezes lembro da sua alegria plena e espontânea, quanto mais seu marido, suas filhas, seus pais, irmão, cunhada e todos os seus familiares…
Existem pessoas que deveriam não partir para sempre. Poderia ser no máximo uma viagem com data para a volta e assim seria menos sofrido. A saudade seria mais fácil de ser administrada, principalmente, hoje em dia, com a tecnologia existente. Uma pessoa como Adriana, amada por toda sua família e amigos, fica realmente difícil e meio complicado aceitar sua falta eternamente…
Que aquelas cinzas espargidas ao mar que ela amava, se juntem de alguma forma, e em algum momento, o seu corpo ainda que etéreo deslize por aquelas águas que antes molhavam seus pés quando estava à beira mar, e assim sendo, invisivelmente, possa estar entre os seus, nas suas estadias tanto na casa como nos passeios pela areia daquela praia que tanto parece com ela…
Palavra final: “A saudade é um vazio cheio de tudo…”
Fonte, Texto e Foto: Acord@dinho – um juntador das palavras.
Blog do Florisvaldo – Informação Com Imparcialidade
2 Comentários
Que texto sensível e profundo, Acord@dinho. As palavras escolhidas expressam com delicadeza o imenso amor e a dor infinita que permeiam essa ausência. Ao lembrar de Adriana e sua conexão com o mar de Itacimirim, você eterniza a beleza da sua essência e nos faz compreender a saudade como algo que vai além do vazio — é uma presença viva e amorosa, que continua preenchendo a vida dos que ficam. Suas palavras captam, com maestria, o sentimento de quem carrega no coração a lembrança de alguém tão querido, deixando transparecer que o amor, mesmo após a partida, segue como uma força que sustenta e conforta.
Que a imagem das cinzas se fundindo com o mar que ela tanto amava possa servir de consolo e simbolizar a união eterna entre ela e aqueles que permanecem em sua memória. Acord@dinho, seu talento em dar forma às palavras oferece um tributo respeitoso e sensível a uma saudade que nunca termina.
Tinha de ser você, meu estimado amigo Acordadinho! A sensibilidade que você transferiu para essa mensagem, é fruto não somente da sua amizade e carinho, mas, em particular, da habilidade que você tem no uso das palavras.
E a emoção aumenta ainda mais, porque, exatamente na data de hoje, eu e Adélia comemoramos 57 anos de uma feliz união, e a festa só não é completa porque falta-nos o sorriso sempre alegre e cheio de carinho de nossa amada filha Adriana. Que lá do alto ela possa ver o quanto ela faz falta!
Obrigado, caro amigo Acordadinho!
E ao Editor Florisvaldo obrigado pelas belas palavras do seu comentário ao texto do grande Acordadinho! Grande e fraternal abraço!