Mais uma vez, trago um tema da minha região, que achei muito importante publicar aqui no blog do Florisvaldo.
De 12 a 15 de julho de 2024 aconteceu aqui pertinho de nós, o II Ecofestival do Café – Serra dos Morgados. Especificamente na Serra dos Morgados, localizada entre Jaguarari e Campo Formoso num clima mais parecido com o sul do país do que com o Sertão nordestino.
Duas pessoas bem próximas participaram, daquele momento, sendo que uma delas mais ativamente, dado as suas atividades como produtora cultural que é. A outra foi lá e deu um show de ópera na abertura. E daí vocês perguntem: Ópera? Sim… inclusive encantando a todos os presentes naquela tarde de 12.7, que ao final não queriam que o show terminasse, e aplaudiram efusivamente de pé…
Sinceramente, fiquei impressionado com tudo que assisti através de um aplicativo que me fazia sentir estar naquele lugar de uma forma plena desde as palestras, shows musicais, rápidas apresentações teatrais, barracas com iguarias e artesanatos, e o próprio carro-chefe do evento que era o café, altamente bem embalado com requintes de sofisticação, ou seja, tudo foi feito com esmero, dedicação, entrega e acima de tudo, o clima de cordialidade pelo que pude observar mesmo assistindo de forma online como já disse…
Com a temperatura oscilando no máximo até 18º, e um inverno intermitente, assim foram esses dias marcados de cultura, aprendizado e emoção que o diga as interações pessoais que as pessoas foram submetidas, sendo assim, um dos momentos mais marcantes entre todos os envolvidos no evento.
Não é fácil projetar e desenvolver um evento dessa natureza isso é ponto pacifico, mas, quando feito a quatro mãos como se diz, termina dando tudo certo e foi o que aconteceu, ou melhor, vem acontecendo com o Ecofestival do Café – Serra dos Morgados. De mãos dadas, comunidade, organizadores e visitantes deram um show que me tocou e vim aqui escrever para fazer esse registro tão necessário, pois conseguiram fazer 3 dias de festa cultural, onde o café era o ator principal, vamos assim dizer…
E por falar em cultura, sinceramente eu aprendi demais com tudo que vi, onde tudo era apresentado nos seus devidos horários e fiquei impressionado com tanta coisa boa a cada dia, onde as 24 horas pareciam ser insuficientes para tudo que ia acontecendo durante o dia, onde uma logística não muito fácil foi realizada graças à vontade de fazer acontecer…
Vi depoimentos de pessoas entusiasmadas com a vida de luta e labuta que levam plantando, colhendo, embalando e vendendo seu café. Contos emocionados citando o sucesso dos filhos educados graças aos resultados daquela frutinha vermelha que depois se torna uma das bebidas mais consumidas e sagradas nas mesas do mundo inteiro…
E o mais inspirador de tudo isso foi imaginar que em plena caatinga árida e de chuva escassa, possam estar ali colhendo uma fruta com os seus requintes e exigências, onde as variedades dão o tom da qualidade que será a colheita e posteriormente a aceitação do mercado. Mas, para isso, lá existe consultores, orientadores, entusiastas e estudiosos no assunto, e tudo isso pude presenciar sem lá estar…
Vou contar aqui um segredo: desejei por demais estar naquele lugar naqueles dias e participar de tudo aquilo, principalmente, curtindo aquelas barraquinhas que tenho informações de que todos tiveram boas vantagens com as vendas dos seus produtos. Daria tudo para tomar aquele café que alguém preparou alta madrugada, naquele frio que nem sou tão chegado mas, certamente, ia gostar do ambiente…
E, já finalizando, não posso terminar essa homenagem ao II Ecofestival – Serra dos Morgados, sem antes aplaudir nossos queridos municípios vizinhos de Jaguarari e Campo Formoso, repetindo a frase bem-dita acima: UÉ, NÓS TEMOS CAFÉ… DOS BONS!
Palavra final: Como bem disse alguém: no próximo ano… eu vou!
Acord@dinho – Um juntador das palavras.
Blog do Florisvaldo – Informação Com Imparcialidade
2 Comentários
Caro Acord@dinho, bom dia!
Ué, nós temos isso lá? Que bom!
Me apaixonei pelo relato, que é digno de uma pessoa que, pela riqueza dos detalhes, parece ter participado nos três dias do evento.
Da mesma forma que você, fiquei a imaginar que em plena caatinga árida e de chuva escassa, o café pudesse ocupar um espaço na economia nacional e porque não dizer, nacional ou mesmo mundial.
Refletindo, lembrei que atualmente existe a tecnologia, consultores, orientadores, entusiastas e estudiosos no assunto.
Mesmo plagiando o que você disse, se der, no próximo ano… eu vou!
Um texto primoroso, escrito por quem tem a sensibilidade para expressar e reconhecer os valores da terra sertaneja! Cumprimento-o, caro Acordadinho, por trazer ao conhecimento dos seus leitores do que é capaz esse nosso sertão. É um verdadeiro oásis essa área da Serra dos Morgados… A terra nos surpreende com o seu poder de produzir café aqui no sertão! Que maravilha!