Hoje com a permissão do grande Florisvaldo e queridos leitores fizemos esse texto voltado para minha cidade, Juazeiro/BA, que nesse 15 de julho completa 146 anos…
Quando eu nasci, Juazeiro/BA, minha cidade, já era bem adulta. Tinha idade para ser minha avó, mas ficou sendo minha segunda mãe. E agora, é minha única, após ter perdido minha saudosa mãe no ano passado. Comércio forte, medicina melhor do que em certas cidades, inclusive da vizinha, de onde muitos vinham nascer aqui, até mesmo de famílias prósperas e bem-sucedidas…
Tudo passava por aqui, do trem ao mascate, aqui era parada obrigatória. Porto natural, os paquetes e vapores, era aqui que atracavam. Aqui o vapor Saldanha Marinho, até saiu da água para se transformar em atração turística como conceituado restaurante numa praça. Não se falava nada se o primeiro nome representativo não fosse Juazeiro. Na moda nem se fala, porque a elegância sobrava. O que tinha no sul do país, tinha aqui através de uma loja chamada LAURA NOVIDADES…
Seguiu a vida assim por tempos. Tem um certo ditado que diz: éramos felizes e não sabíamos. Juazeiro era uma feliz cidade. Mas o tempo que não para continuou a passar, e sem nos dar conta fomos perdendo oportunidades para nos solidificar como um grande centro. Agora, temos o grande desafio de olhar para a frente e fazer o melhor por nós e as futuras gerações…
Terminado o pleito eleitoral de 2022, deixei uma boa ideia de união política e entrega pela nossa cidade. Todos fizeram que não leram, ou se leram, fizeram que não entenderam, mas lá no fundo do fundo, entenderam sim a mensagem, mas os interesses próprios provocam muitas vezes uma infeliz cegueira. O que estamos vendo de lá para cá, perda de tempo seria enumerar, mas todos estão vendo todos os dias, principalmente nesses dias conturbados de uma disputa de interesses que já bate às portas…
Por que insisto em chamar interesses próprios? Porque se não for que se manifestem aqui. Mas, por favor, digam e apresentem algo concreto, e não promessas vãs para ganhar o cargo e depois de assumir, sumir…
Uma visão crítica é necessária, talvez seja esse o motivo do título escolhido: JUAZEIRO É PARA OS FORTES… E seus filhos fortes não abrem mão daqui, prova viva passada por aqueles que residem em outras cidades mas quando a saudade aperta correm de lá para cá. O próprio Acord@dinho não trabalha aqui, mas quando bate 17:30h meu estado de espírito muda ao perceber que logo estarei voltando para minha terrinha, e isso não canso de repetir…
E tem aqueles que passam o dia todo aqui e falam de tudo, criticam tudo, fazem objeções até no que está por vir, e todos, tem lá seus motivos e não é aqui que vamos discutir. O povo é sábio temos que admitir! Aprendi com alguém, que todos os governantes fazem um pouco, outros fazem um pouco mais, mais ninguém pode se arvorar e dizer que fez tudo porque estarão fadados a querer enganar, e o povo sabe discernir conversa e promessa para boi dormir…
Agora vamos finalizar, mas antes temos que dizer mais um pouco porque JUAZEIRO É PARA OS FORTES. Procurando as palavras para justificar o título, dentre algumas que vieram à tona eu resumi: Porque a própria árvore do Juazeiro não se abate com as intempéries e suas folhas são sempre verdes, vivas o ano todo, simbolizando a força, coragem e a esperança…
Igualmente, seu povo continuará de cabeça erguida e altiva como a árvore que lhe deu o nome, porque Juazeiro é maior do que as divergências que nada acrescentam ou agregam para o seu desenvolvimento…
Palavra final: PARABÉNS PELOS SEUS 146 ANOS, AMADA CIDADE!
Fonte e Texto: Acord@dinho – Um juntador das palavras.
Blog do Florisvaldo – Informação Com Imparcialidade
3 Comentários
Acord@dinho, este teu jeito de “juntar as palavras”, fica bem mais eloquente quando você fala de algo que tem conhecimento de causa, como é falar de sua amada Juazeiro ao completar seus 146 anos.
Me associo a você e parabenizo essa linda cidade, com a letra da canção de Fagner e Luiz Gonzaga, intitulada Juazeiro:
https://www.youtube.com/watch?v=97S4U2mfJfA
Juazeiro, Juazeiro
Me arresponda, por favor
Juazeiro, velho amigo
Onde anda o meu amor?
Ai, Juazeiro
Ela nunca mais voltou
Diz, Juazeiro
Onde anda o meu amor
Juazeiro, não te alembra
Quando o nosso amor nasceu
Toda tarde à tua sombra
Conversava ela e eu
Ai, Juazeiro
Como dói a minha dor
Diz, Juazeiro
Onde anda o meu amor
Juazeiro, seja franco
Ela tem um novo amor?
Se não tem, por que tu choras
Solidário à minha dor
Ai, Juazeiro
Eu num ‘guento mais roer
Diz, Juazeiro
Tô cansado de sofrer
Juazeiro, meu destino
Tá ligado junto ao teu
No teu tronco tem dois nomes
Ela mesmo é que escreveu
Ai, Juazeiro
Eu num ‘guento mais roer
Diz, Juazeiro
Eu prefiro inté morrer
Juazeiro, não te alembra
Quando o nosso amor nasceu
Toda tarde à tua sombra
Conversava ela e eu
Ai, Juazeiro
Como dói a minha dor
Diz, Juazeiro
Onde anda o meu amor
Ha ha, saudade
Juazeiro tem é história
Juazeiro dos cafuné
Da sombrinha
Das fungadeira
Ô Lua, como é que era aquele juazeiro mesmo lá?
Não posso dizer
Aí tem
Fonte: Musixmatch – Compositores: Humberto Teixeira
Bela crônica para uma bela e merecida homenagem a essa cidade simpática e acolhedora. Entendo perfeitamente a paixão expressada pelo cronista Acordadinho no seu texto, no qual revela toda a sua paixão pela terra. Parabéns a todos os juazeirenses pelos 146 anos dessa querida cidade! (Salvador-BA).
Bom dia!
Muito bom. Como sempre. (Salvador-BA).