Sinceramente, aquela queda de braços Palaciana versus o Banco que tem a maior das importâncias no contexto do governo, num dado momento, como se diz, ficou feio, não é verdade? Em outro momento, súditos do Palácio era só o que falavam pelas esquinas ou aonde quer que fossem, vociferando críticas e tudo que pudesse diminuir a estatura de um técnico com larga experiência em política econômica desde o berço…
Aqui não vamos defender lado A ou lado B, até porque, não temos procuração para tanto. O que temos, e disso não abrimos mão, são os princípios da imparcialidade que, assim fazendo, nos conduz ao nosso melhor lugar que é exatamente a posição do eleitor sem paixões e, portanto, cobrador e fiscalizador da coisa certa, e mais, do nosso tostão suado desejosos por saber onde está sendo aplicado.
Eu li que o atual mandatário disse por aí, que cofre não pode ter fundo quando se trata de atender a população, e até concordo, desde que com a devida responsabilidade. Do outro lado, o economista presidente do Banco regula a economia do país, tem posições centradas e diretas àquilo que, ao ser colocado numa balança o resultado seja a equidade.
Quando o Senado Federal aprovou a Lei Complementar 179 que, estabelece a chamada autonomia do BC, de certa forma foi uma atitude correta, só que ninguém não sabia que viria a dar essas confusões que assistimos logo no início do mandato presidencial, no afã de pressionar o atual presidente do Banco a uma possível renúncia, porque tirá-lo do posto através de uma canetada isso é impossível para quaisquer governantes quer sejam. Em outras palavras, é possível que um governante tenha que conviver com dirigentes indicados por governo anterior, como no caso atual!
É importante frisar que, salvo engano, é a primeira vez que isso está ocorrendo e, portanto, não é de se admirar a queda de braço que se deu no início, mas, agora, as rusgas estão sendo aparadas, até porque lei é lei e ninguém está acima dela…
Qual a novidade boa disso tudo? É que os contrários muitas vezes podem se encontrar, e até mesmo vir a se dar bem no meio do caminho. Por que não? A prova aí está, onde lá se vai um ano de um governo antagônico ao anterior convivendo com técnicos vindos da outra equipe de governo, algo que conforme já mencionado, foi motivo das maiores divergências e críticas, entretanto, sem em nada mudar, ressalte-se, a classe e educação com que o jovem presidente do Banco respondeu e enfrentou aquele tiroteio inicial em sua direção, mas como se pode dizer o mesmo ainda que amparado pela lei, está numa antiga Casa conhecida a partir do seu avô.
Já quase finalizando, podemos perguntar quem ganhou essa queda de braço? Creio que o resultado foi empate e bom para ambas as partes, e que doravante seja mais positivo, até porque o que o povo espera são melhores condições de vida, e sabemos que tudo passa pela poderosa área econômica do país.
Palavra final: Enquanto escrevia esse texto partiu para sempre um dos maiores técnicos de futebol do Brasil. Nosso respeito e reverencia àquele que enfrentou os seus algozes com a frase que ficou histórica: “Vocês vão ter que me engolir.”
Ao blog do Florisvaldo, nosso sincero agradecimento, pelo espaço concedido para publicação dessa nossa visão de ver alguns fatos cotidianos.
Acord@dinho – Um juntador das palavras.
Blog do Florisvaldo – Informação Com Imparcialidade
2 Comentários
Caro Acord@dinho!
Excelente este seu artigo.
Quando você pergunta, lembram…?
Eu lembrei!
Certa feita, um matemático, um contador e um economista se candidataram para o mesmo emprego.
O entrevistador chamou o matemático e perguntou “Quanto é 2 + 2 ?”. O matemático respondeu. “Quatro”. “Mas quatro exatamente ?”, indagou o entrevistador. O matemático olhou surpreso para o entrevistador e disse “Sim, quatro, exatamente.”
Chamou o contador e perguntou a mesma questão: “Quanto é dois mais dois ?”. O contador disse: “Na média 4, acrescente ou tire 10%, mas na média é quatro.”
Por último chamou o economista. “Sr. Economista, quanto é dois mais dois ?”. O economista levantou, trancou a porta, fechou a cortina, sentou próximo ao entrevistador e perguntou: “Diga-me uma coisa…o que você quer igualar?”
Acredito até que esse entrevistador pode ser um dos responsáveis pela nossa economia.
Parabenizo o Blog do Florisvaldo, pela agradável novidade que é a presença do Acord@dinho, de Juazeiro-BA, ocupando uma coluna semanal.
Já conheço a eficiente pena do Acord@dinho e tenho certeza que os leitores do Blog serão brindados doravante com boas matérias sobre os acontecimentos nacionais. Seka bem-vindo!