Estava em um restaurante próximo ao local onde Bião estava se apresentando e pude observar as pessoas da sua cidade cantando as suas músicas. E sua música fala do seu território, da sua história, das suas origens, do orgulho de ser sertanejo. Não é uma música que interessa a indústria fonográfica desse país, mas do seu lugar de fala, que chega a ser decolonialista, Bião faz com que toda a sua gente cante com ele as suas próprias narrativas. E isso é pertencimento, é identidade cultural e social.
Um dos momentos mais bonitos da FLICAN – Feira Literária Internacional de Canudos, foi ouvi-lo.
Representatividade importa muito!
Salve Bião de Canudos!
Fonte, Texto e Foto: Ivan Santtana
Blog do Florisvaldo – Informação Com Imparcialidade – 03/09/2022