Os consumidores pagarão mais barato pela conta de luz em janeiro. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (29) que a bandeira tarifária do mês será a verde, ou seja, não haverá cobrança de taxa extra.
Nos meses de outubro e novembro, devido aos níveis reduzidos dos reservatórios das hidrelétricas e escassez de chuvas, a Aneel adotou a bandeira vermelha patamar 2, a mais cada do sistema. A cobrança adicional na conta de luz, neste caso, é de R$ 5 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Já em dezembro, a agência reguladora baixou a bandeira vermelha para o patamar 1, quando são cobrados R$ 3 a cada 100 kWh. A taxa extra se deve ao acionamento das usinas térmicas, que tem um custo maior para a produção de energia.
A Aneel havia sinalizado, ainda no início de dezembro, a possibilidade de cobrança da tarifa amarela em janeiro, quando o valor extra é de R$ 1 a cada 100 kWh. No entanto, de acordo com a agência, com a chegada do período de chuvas, houve um acréscimo no nível dos reservatórios, o que diminuiu a necessidade de acionamento das térmicas e possibilitando a adoção da bandeira verde.
“O acionamento dessa cor indica condições favoráveis de geração hidrelétrica no Sistema Interligado Nacional. Mesmo com a bandeira verde é importante manter as ações relacionadas ao uso consciente e combate ao desperdício de energia elétrica”, destacou a Annel em nota.
Entenda a bandeira tarifária
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado para equilibrar os gastos extras por conta da utilização de usinas termelétricas, mais caras do que as hidrelétricas. A cor da bandeira impressa na conta indica o custo em função das condições de geração de eletricidade. Quando chove menos, os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar mais termelétricas para garantir o suprimento de energia no País.
A agência defende que a bandeira tarifária não é um custo extra na conta de luz, mas uma forma diferente de cobrar um valor que já era incluído na conta de energia, por meio do reajuste tarifário anual das distribuidoras. A agência diz que o modelo torna a conta mais transparente para o consumidor e apresenta a melhor informação para usar a energia elétrica de forma mais consciente.
Fonte: http://economia.ig.com.br – Com informações da Agência Brasil
Blog do Florisvaldo – Informação Com Imparcialidade – 30/12/2017