Dissídios coletivos são ações propostas à Justiça do Trabalho por Sindicatos, Federações ou Confederações de trabalhadores ou de empregadores, para defender o direito de seus filiados, buscando resolver situações que não foram resolvidas através de negociação direta entre trabalhadores e empregadores.
Em janeiro o mercado securitário tem a aplicação de seu dissídio, ajustando salários e benefícios de toda a categoria.
Similarmente aos profissionais do segmento de seguros, outras categorias profissionais também tem seus próprios acordos nos quais buscam obter as melhores condições de trabalho, remuneração e benefícios.
Entre os benefícios que agregam valor aos acordos estão os relativos a seguros que, mais do que um benefício, são a garantia de manutenção da estabilidade do bem estar dos trabalhadores e, por extensão, da própria sociedade.
O seguro saúde e odontológico garantem a manutenção do bem estar do trabalhador e, muitas vezes, de toda sua família, afinal, como trabalhar bem e com foco quando você ou alguém de sua própria família não está bem ? Além disto, estes seguros aliviam uma grande demanda do sistema público de saúde, já tão sobrecarregado e ineficiente.
Algumas empresas, inclusive, oferecem aos seus funcionários planos de capitalização, buscando assim disponibilizar uma melhor condição de proteção econômica aos seus colaboradores, seja durante o período ativo de trabalho, seja quando de suas aposentadorias, levando-os assim a uma situação de maior tranqüilidade e, consequentemente, a uma melhor performance de trabalho.
Para a manutenção do equilíbrio econômico perturbado das próprias famílias temos os Seguros de Pessoas, principalmente o de Vida e o de Acidentes, garantindo pagamentos de capitais segurados que permitem às pessoas manter sua condição de dignidade em função de uma invalidez e/ou da perda de um membro da família. Em algumas situações, tais seguros também abrangem atendimentos para despesas de funeral e serviços de assistência para emergências em viagens e até mesmo no âmbito residencial. Estes benefícios são incontestavelmente úteis e de fato facilitam a vida dos trabalhadores e de suas famílias, além de demonstrar que as empresas, ao os concederem, estão sensíveis com o bem estar de seus funcionários.
Extrapolando a situação dos dissídios em si, a inserção de planos de Previdência Complementar, dos seguros de Saúde, Odontológico e de Pessoas tem se constituído, também, em diferencial de atratividade dos empregos.
Com o relativo equilíbrio dos salários, o incremento dos chamados “Benefícios” pelas empresas tem se demonstrado uma importante ferramenta de captação e manutenção de colaboradores, além de que sua aplicação representa diferencial de longo prazo e um custo de investimento menor que o da simples elevação dos salários.
Mais do que o desejável incremento do mercado de seguros, a disseminação maciça dos produtos de Previdência, Saúde e Pessoas tem um tríplice pilar de vantagens, levando aos empregados uma imensa gama de vantagens e bem estar; às empresas a oportunidade de agregar valor aos empregos e diminuir custos com captação e manutenção de colaboradores e, ao Estado na redução de gastos com assistência e renda.
Dilmo Bantim Moreira: Presidente do Conselho Consultivo do CVG/SP, Diretor de Relacionamento com o segmento de Pessoas da ANSP, administrador pós-graduado em Gestão de Seguros e Previdência Privada, atuário, membro da Comissão Técnica de Produtos de Risco da FenaPrevi e de Seguro Habitacional da FenSeg, docente em Seguros de Pessoas, Previdência Complementar, Saúde, Capitalização, Atendimento ao Público e colunista em mídias de seguros.
Blog do Florisvaldo – Informação Com Imparcialidade – 20/12/2018