Não é difícil encontrar no mercado de seguros paulista profissionais bem-sucedidos que tenham passado pelos cursos do CVG-SP em algum momento de suas carreiras. Muitos conseguiram se sobressair na profissão pela conquista da certificação técnica, um diferencial que o CVG-SP oferece em seus cursos desde 2005, quando obteve do órgão regulador a autorização para atuar como entidade certificadora.
Para o diretor de Seguros do CVG-SP, Marcelo de Figueiredo a certificação técnica foi um ganho importante para as empresas associadas à entidade, bem como para todo o mercado segurador. “Trata-se de uma importante colaboração para constituir um mercado de trabalho securitário muito mais capacitado e, claro, reconhecido pela Susep”, diz.
A certificação técnica foi estabelecida pela Susep com o intuito de aperfeiçoar a capacidade técnica dos profissionais do setor. Para tanto, a autarquia editou um conjunto de normas – a Resolução CNSP nº 115/2004 e a Circular Susep nº 290/2005 -, que uniformizou as condições mínimas para a certificação técnica dos profissionais de empresas seguradoras, de capitalização e de previdência complementar, que atuam nas áreas de regulação e liquidação de sinistros, atendimento ao público, controles internos e venda direta.
A Escola Nacional de Seguros (Funenseg) e o CVG-SP foram as duas primeiras entidades credenciadas para realizar a certificação técnica dos profissionais de seguros em suas respectivas áreas de atuação, em 2005. Posteriormente, o órgão regulador também concedeu autorização à FenaPrevi, em 2007, e à CNseg, em 2008. O atual presidente do CVG-SP, Dilmo Bantim Moreira, que dez anos atrás era o diretor de Seguros na gestão de Paulo Meinberg no CVG-SP, foi quem assumiu a missão de elevar a entidade à condição de certificadora.
“Vimos a oportunidade de oferecer mais um serviço às nossas associadas e ao mercado, juntando a expertise acumulada pelo CVG-SP a uma obrigatoriedade legal, agregando mais valor aos profissionais do setor”, diz. Ele reconhece que o processo foi trabalhoso. “Encaminhamos um projeto à Susep juntamente com material em que recompilamos todos os cursos destinados à certificação, contendo a descrição de seus respectivos conteúdos programáticos”, relata.
Para atender aos requisitos das normas de certificação técnica emitidas pelo órgão regulador, também foi realizada a revisão de conteúdos de todos os cursos, bem como os ajustes à legislação e às melhores práticas profissionais. Dilmo B. Moreira conta que foi necessária a divisão dos conteúdos em áreas específicas de regulação e liquidação de sinistros, de sistemas de controles internos, de atendimento ao público e de venda direta dos produtos de seguros, de capitalização e previdência complementar aberta.
“Novos capítulos também foram agregados, incluindo os princípios jurídicos, econômicos e éticos que atendiam aos objetivos da Susep em relação à formação profissional”, diz. Desde então, segundo o diretor Marcelo de Figueiredo, a cada nova edição semestral da grade cursos do CVG-SP, os instrutores de cada disciplina revisam o conteúdo das apostilas, que, posteriormente, é verificado e aprovado pela diretoria de Seguros e pelo próprio presidente do CVG-SP.
Conceituados e concorridos, os cursos do CVG-SP devem parte de seu prestígio aos mestres instrutores. A maioria trabalha em empresas do setor e, por isso, consegue transmitir não apenas a parte teórica, como prática. Também contribui para elevar a capacidade e a qualificação dos cursos oferecidos a parceria com o Sindicato dos Securitários de São Paulo. Desde 2002 o CVG-SP dispõe de salas de aula em endereço fixo na sede do Sindicato para a realização de cursos.
Para o presidente Dilmo B. Moreira, o CVG-SP tem cumprido com louvor seu papel de formador profissional. Reeleito para o cargo, ele contabilizou apenas na gestão passada a realização de 45 cursos e presença de 900 alunos. “Sentimo-nos orgulhosos e gratificados, pois o principal alicerce do CVG-SP sempre foi a disseminação do conhecimento, no sentido de estimular a formação e especialização dos profissionais de seguros”, conclui.
Fonte: CVG-SP – Texto: Márcia Alves –
http://www.cvg.com.br/principal.asp?p=exibir_noticia.asp?id=2484
Blog do Florisvaldo – Informação com imparcialidade – 25/01/2015
Florisvaldo Ferreira dos Santos
Consultor de Seguros e Benefícios