PAULO MEINBERG: 70 ANOS DE VIDA E 50 ANOS NO SETOR DE SEGUROS

Dois mil e vinte e quatro é mais que especial para Paulo Meinberg. Ele acaba de completar 70 anos de idade e também celebra 50 anos de carreira no setor de seguros. O ano reserva, ainda, algumas coincidências, em especial com a recorrência no número 4. Vejamos:

O início de sua carreira data de 15/04/1974, quando obteve o registro profissional na Nacional Seguros, e, em 2004, depois de 30 anos de trabalho em seguradoras, assinou a constituição de sua corretora de seguros. Na numerologia, o 4 representa estabilidade, disciplina e trabalho árduo, além dos 4 elementos da natureza.

Nos seus 50 anos de carreira no seguro, Meinberg acumula experiência, conhecimentos e realizações. É marcante na sua trajetória a atuação institucional, que começou em 1979, quando participou pela primeira vez da Comissão Técnica de Vida no Sindicato das Seguradoras de São Paulo. Foi lá que conheceu e se juntou aos profissionais que, dois anos depois, fundariam o CVG-SP. A comissão era composta por nomes como João Moreira, Carlos Poffo, Elias Cattach, Sergio Leonardi, Osmar Bertacini, Fernand Gobbo, José Carlos Galleti e outros. “Eram ícones do mercado com os quais tive a honra de participar da fundação do CVG-SP”, diz.

Meinberg relata um fato pitoresco que marcou a sua estreia na comissão. Na época, Jairo Ramos, seu mentor profissional que lhe ensinou a técnica de seguros, o convocou para participar da comissão. Mas, ele trabalhava na seguradora havia apenas 15 dias. “Fiquei apavorado, ainda não dominava a área”, diz. Inteligente, usou uma estratégia para não decepcionar seus pares. Como a mesa era octogonal, percebeu que a vez de falar de cada um seguia o sentido horário. Então, se sentou ao lado de Carlos Poffo (presidente da comissão), sendo, portanto, o último a falar. Quando chegou a sua vez, ele já tinha subsídios suficientes para comentar o assunto.

Meinberg diz que a sua participação nesse grupo lhe trouxe muitas oportunidades e conhecimentos. “Ter começado cedo nessa comissão me fez pular uma geração”, afirma. Foi entre esses especialistas em seguro de vida que ouviu falar pela primeira vez do Clube de Vida em Grupo, que já existia no Rio de Janeiro. Não por acaso, anos mais tarde, quase todos os membros da comissão ocuparam a presidência do CVG-SP, inclusive Meinberg. “Por meio do CVG-SP, que ajudei a fundar e no qual assumi diversos cargos desde a primeira gestão, me integrei totalmente ao ramo vida”, admite.

No CVG-SP, Meinberg ocupou a presidência por três gestões não consecutivas – 1988/1989, 2002/2003 e 2005/2006. “Minha grande marca na vida profissional foi o CVG-SP, no qual participei da fundação, fui o primeiro diretor-secretário por diversas gestões até chegar à presidência. Conclui minhas gestões com a satisfação de tornar a entidade reconhecida em todo o mercado”, diz. Além do CVG-SP, ele também participou da fundação da ANSP, integrando a diretoria por várias gestões, foi diretor da APTS e da Sociedade Brasileira de Ciências do Seguro. Atualmente, participa da diretora da UCS.

Evolução

Na corretagem, Meinberg atuou por quatro anos com seguro agrícola e, posteriormente, focou na sua grande paixão, o seguro de vida. Hoje, com sua carreira consolidada, ele é especializado nos seguros focados no indivíduo. Se no passado se queixava do mercado de vida “engessado” e com poucos produtos, atualmente, reconhece que houve uma grande evolução nessa área. “As seguradoras desenvolveram produtos mais flexíveis, que proporcionam proteção mais adequada”, diz. Para o corretor de seguros o cenário também mudou. “Hoje, o mercado permite que o corretor atue como consultor do segurado”, diz.

Com a evolução do seguro de vida e a ampliação do portfólio dos produtos, o corretor de seguros passou a oferecer proteção completa. “O corretor atua no planejamento da proteção de riscos ao longo da vida e na constituição de patrimônio, com vistas ao sucesso financeiro”, diz. A tecnologia também teve papel importante nessa evolução. “A atividade de seguros é um dos setores mais desenvolvidos tecnologicamente. Nos últimos anos, nos adequamos às práticas digitais, facilitando a comercialização e a administração”, diz. Para o corretor, ele considera que a tecnologia trouxe mais agilidade e condições para identificar melhor os riscos.

“Hoje, o corretor atende de qualquer lugar, por meio de aplicativos, processando desde a cotação dos seguros, a emissão da apólice até o aviso e a liquidação de um sinistro. Com isso, pode identificar as necessidades e os melhores produtos para oferecer aos segurados” diz. Atualmente, Meinberg atua em parceria com a Univalores, utilizando a ferramenta Cubix e o método WIZE, em que o “W” representa o “Work”, fase de poupança; o “I” é o “Insurance”, com gestão de riscos e investimento em seguros; o “S” é o “Saving”, com investimentos em previdência e outros; e o “E” é o “Equity”, etapa da conquista da liberdade financeira.

Realizado

Ao analisar sua trajetória de 50 anos no seguro, o ex-presidente do CVG-SP se diz realizado. “Tive a oportunidade de trabalhar em seguradoras importantes do mercado, fiz uma carreira completa durante 30 anos e agora completo 20 anos como corretor, sempre contribuindo para o desenvolvimento do mercado de seguros, em especial o segmento de pessoas (Vida, Previdência, Planejamento Financeiro, Consórcio e Responsabilidade Civil Profissional), levando proteção aos nossos segurados”, diz. “É gratificante colaborar para o desenvolvimento do mercado”, acrescenta

Fonte: CVG-SP | Texto: Márcia Alves

 

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