Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz. Isaías 9:6
Enquanto estavam lá, chegou o tempo de nascer o bebê, e ela (Maria) deu à luz o seu primogênito. Envolveu-o em panos e o colocou numa “manjedoura”, porque não havia lugar para eles na hospedaria. Lucas 2:6,7
Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador que é Cristo, o Senhor. Lucas 2:11
Foi sem dúvida alguma o maior presente que Deus nos deu, o seu filho unigênito, humanizando e tornando-o Deus encarnado entre nós. Trinta e três anos de vida em forma humana, foram suficientes para que ele de forma cabal consumasse a obra da redenção para todos(a) aqueles(a) que o recebem por seu único eterno e suficiente Salvador pessoal. Acabava de ser cumprida a profecia que Isaias havia prenunciado há alguns mil anos antes, a respeito do nascimento de Jesus de Nazaré. Como lemos no livro de Lucas, ele nasceu numa manjedoura:
“Manjedoura” é o nome dado ao local onde habitualmente os animais (vacas, bois e cavalos, por exemplo) comem nos estábulos, consistindo numa espécie de forma retangular feita de madeira. … Assim, a manjedoura passou a também ser um símbolo cristão, que representa a humildade do nascimento do Messias.
Não havia, portanto, lugar para Maria dar à luz ao ilustre menino nos hotéis da época. Isto tem um significado espiritual muito grande. Ele só nasce de fato e de verdade em corações humildes e quebrantados conforme diz o Salmista nos textos bíblicos abaixo:
Os sacrifícios que agradam a Deus são um espírito quebrantado; um coração quebrantado e contrito, ó Deus, não desprezarás. Salmos 51:17
O Senhor está perto dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito abatido. Salmos 34:18
No entanto vemos a exploração comercial que é feita nessa ocasião. Shoppings luxuosos e sofisticados com todo glamour, lojas de um modo geral, faturando alto e estimulando a venda dos seus produtos num arrojado marketing natalino. Obvio que tudo isso nada tem a ver com o nascimento do filho de Deus. Mesmo não sendo em dezembro o mês exato do nascimento de Jesus, acho louvável a confraternização das famílias e pessoas trocando mensagens. Mas entendo que isto deve ser feito dentro do verdadeiro Espírito natalino, que é ao invés do luxo e a ostentação; devemos nos lembrar em dividir o panetone, o peru tec.; com o nosso irmão que não tem o que comer com os seus filhos.
Que Deus continue nos protegendo neste último mês do ano.
Firmado na rocha que é Cristo – Autor: Ginaldo Américo dos Santos – Escritor Cristão Independente.
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Blog do Florisvaldo – Informação Com Imparcialidade – 23/12/2020