Estudar em casa passou a ser realidade para centenas de milhares de alunos pelo país. O mundo mudou muito desde janeiro, com o avanço da pandemia de coronavírus – O home office e o ensino a distância passaram a ser realidade em muitos lares pelo mundo – a desigualdade, no entanto, faz com que muitos alunos não consigam acompanhar aulas remotas.
A Folha pediu a seus leitores que contasse como está sendo a experiência de estudar no lar.
Sou aluna do curso de Psicologia da UCS (Universidade de Caxias do Sul) e estou tendo aulas a distância desde o dia 30/03, por força dos alunos dos diretórios acadêmicos as aulas pararam dia 23/03.
No entanto, faço parte de um grupo que não gosta e não se adapta a aulas a distância. Desde antes da pandemia, já tinha e não gostava.
São aulas cansativas e tediosas, além de pouco aproveitamento. Pois o currículo acadêmico não pode ser continuado da mesma forma que se fosse em aula presencial.
Assim como cursos de odontologia, moda, etc. que também tem aulas práticas. (Renata Schwengber, de Caxias do Sul, RS).
Sou professor do IFPI, preparei com muito zelo aulas remotas para alunos do ensino médio e superior. Pude perceber que vários conseguiram participar e fazer as tarefas. No entanto, existem alguns, inclusive bons alunos, que não tiveram acesso aos conteúdos de forma organizada. O que fazer, ficar com a metade da turma e continuar a jornada, ou tentar encontrar meios para alcançar a todos. A bíblia nos ensina, a abandonar as 99 e procurar a perdida. Assim, penso como educador. Jamais abandonar algum jovem aprendiz a sorte. (Francisco de Assis Diniz Sobrinho).
Estudo Física Médica na USP Ribeirão Preto. De uma semana para outra as aulas passaram de presenciais para remotas (recebemos um e-mail do reitor no final de semana que as atividades presenciais estariam suspensas). A USP distribui milhares de kits para alunos que não tinham acesso a uma internet de qualidade para que ninguém ficasse desamparado.
No começo foi difícil, tanto para os professores, quanto para nós alunos, nos adaptarmos a nova situação, principalmente para os professores mais tradicionais, acostumados com o “olho no olho” com os alunos. Apresentações de seminários, avaliações, entrega de relatórios, tudo tem sido feito online.
No começo fiquei com um pé atrás, achando que não ia dar certo e que o aprendizado iria ficar aquém do esperado, até pensei em trancar algumas matérias, mas pelo contrário, sem perder tempo com deslocamento, tenho mais tempo para me dedicar ao curso e aos projetos de pesquisa nos quais trabalho com os professores, sinto também que estou com mais autonomia nos estudos, pois tenho lido mais os livro- textos para complementar o que vemos em aula. No fim acho que tudo vai resultar em quebras de paradigmas no ensino de nível superior. Entretanto, reconheço que infelizmente poucos compartilham dessa mesma experiência, pois essa pandemia apenas acentua a desigualdade em nosso país. (Mateus Mendonça Ramos Simões, 27, de Ribeirão Preto, SP).
Na minha percepção, a graduação de nível superior e a atividade acadêmica não combinam com aulas a distância. O maior diferencial das grandes instituições de ensino são os seus alunos, os seus bons alunos, e os bons alunos se constroem pela incessante troca de ideias, valores e conhecimentos entre si. Pela internet, a comunicação, por ora a que hoje possuímos, é precária. Não fomenta o debate, a capacidade argumentativa, o interesse e tampouco traz dinamismo às aulas. É evidente que o momento impõe tais medidas, pois as circunstâncias são severas e inéditas. Entretanto, se para algo essa experiência deva servir, acredito que seja para mostrar que o calor humano no processo de aprendizado é insubstituível. (Diogo Teixeira, 32, do Rio de Janeiro, RJ).
Sou estudante de Psicologia na Universidade Estácio de Sá, sou leitora da Folha e achei muito interessante, sobre a questão dos estudos online. A transferência vivenciada nesses dias tem sido prazerosa e ao mesmo tempo solitária. Mas esse é um momento de reflexão. Sinto falta dos companheiros de classe, mas nós encontramos todos os dias na plataforma Teams, para assistir as nossas aulas. Está sendo muito bom e começamos a descobrir uma outra forma de aprender. (Rosa Maria Franco Madeira, 46).
Curso Psicologia numa instituição privada, estou no 4º ano e tem sido extremamente difícil lidar com um curso que deveria ser mais prático a essa altura, tendo aulas somente via EAD, sinto que os professores entendem muito nossa situação mas não existem muitas possibilidades para mudar nosso cenário universitário, visto que a situação global atinge a todos.
Muitas vezes perdemos horas de aula por conta de problemas de conexão e sem falar que muitos alunos não têm internet boa em casa ou aparelhos bons para assistir a aula. Estão sendo feitos vários movimentos estudantis em defesa de nossos direitos e nossa formação como psicólogos.
Iria começar meu primeiro estágio esse ano e claramente ele foi cancelado, temos que fazer trabalhos e discussões em grupo via chamadas de Skype e afins, e não vejo muita presença dos alunos e o mesmo calor que teria uma discussão de alunos de psicologia numa sala de aula real.
Tudo o que nos resta fazer é ler as teorias que nos é passada e redigir relatórios, mas apesar da graduação ter virado de cabeça pra baixo agora, me sinto muito grata por ter professores como os meus, eles são a maior a ajuda nesse momento tão difícil., extremamente compreensíveis e dispostos a lidar com as novas tecnologias. (Fernanda Côrrea, 22, de Campinas, SP).
Com dois filhos no ensino fundamental 1, a experiência tem sido muito ruim. Houve um grande improviso talvez pelo pouco tempo para se adaptar de forma correta.
Professores não preparados não somente com o modelo EaD , mas também com relação ao uso da tecnologia. Crianças que além de não estarem alfabetizadas, não possuírem maturidade, autonomia, foco e principalmente capacidade de concentração sobrecarregam os pais, que além de tudo tem deveres e obrigações profissionais (para piorar em home office disputando por silêncio) e os afazeres domésticos.
Transição muito precária e improvisada do ensino presencial para o EaD, onde a escola transferiu aos pais e sem que esses sejam capacitados a responsabilidade pedagógica. O tempo de exposição a tela do computador altamente criticada pela sociedade brasileira de pediatria é outro ponto que piora e agrava a precariedade do EaD para a faixa etária do ensino fundamental 1.
Tenho a convicção que essa transição improvisada e precária por parte das escolas se deve unicamente para não cederem os devidos descontos nas mensalidades em razão não somente da redução dos custos operacionais parcialmente transferidos para as famílias, onde alegam estarem oferecendo uma alternativa ao ensino presencial, aquele efetivamente contratado, sem perguntarem aos pais se o modelo ofertado atende e satisfaz os mesmos.
Sem garantia alguma que o resultado possível do EaD se assemelha ao que foi pactuado e contratado no ensino presencial. Dizem os juristas: o contrato faz lei entre os homens, ou cumpra-se o contrato (pact sund servanta), porém o que se vê é a alteração unilateral do contrato, com a oferta de um serviço em substituição ao efetivamente contratado sem garantia alguma de resultado. Outra coisa que me parece muito ruim são as inúmeras resoluções emitidas pelos órgãos públicas, que não fazem e não substituem as leis e não tem o poder de modificar os contratos.
Muito tem-se defendido o direito das escolas não darem os descontos em face a alteração do contrato, como se a crise fosse sectária e não atingisse as famílias, porém deixam de responder e de dar solução: se o contrato não está sendo cumprido mesmo que por motivo de força maior, a alternativa não atende e a insatisfatória as famílias e essas estão sendo oneradas além do habitual, por que esse lobby somente em favor das escolas?
Cumpra-se o contrato e ou apresentem uma solução que atenda e satisfaçam os pais em relação aquilo que foi contratado. Todos os pais se transformaram do dia para a noite em professoras auxiliares das escolas sem serem remunerados para tanto. (Luiz Henrique Thomaz, de São Paulo, SP).
Tenho dois filhos, uma com 10 e um com 17 anos. Ambos em escola particular de qualidade. Ambos em ensino remoto desde abril. O esforço dos professores é intenso. Através de chats, vídeo aulas, tutoria… Enfim. Todo o suporte necessário por parte da escola e da família.
Por mais que estudem, a atenção se dispersa. Saem os bate papos controlados em sala física pela professora e entra os bate papos virtuais, às outras páginas abertas da internet, os joguinhos, o uniforme dá lugar para o pijama (afinal, está frio!). Lembro da velha conhecida sala de aulas onde nem todos andam na mesma velocidade (óbvio! Temos muitas teorias educacionais para explicar…) e o professor precisa parar e retomar a todo momento. E vem o escape de mãozinhas ágeis para as outras abas abertas…
O mais velho se queixa que vai precisar fazer o vestibular, o Enem. Não se sente preparado… Por mais que tenha o conteúdo, a ausência do professor é sentida. Isso com todo suporte! Ele alega que estava aprendendo mais com os professores na sala de aula. Estudava o dia todo, não reclamava, como faz agora com um tempo menor.
O ensino remoto fez retomar a ansiedade e a dispersão. Outro suporte, a psicologia. Consultas, relegadas agora são retomadas. A mais nova está menos autônoma do que no início do ano. Tudo tem que ser cobrado: prazos, atividades e até o brincar. Detalhe: ambos têm Síndrome de Asperger. Uma condição autista que dificulta contatos sociais. O que achei que gostariam, não gostaram: O distanciamento social.
A mais nova reclama que a “solidão atrapalha”. O mais velho, antes grudado no computador, sem querer sair de casa, agora quer ler sem compromisso, quer se distrair com outras coisas. Se queixam da quantidade de trabalhos a ser entregues. Meu filho relata que alguns amigos estão se sentindo assim também. Nas conversas dos grupos, cansaço, pressão e tensão. Adaptando-se ao novo normal do último ano do ensino médio.
Ambos não tiveram nenhuma dificuldade ao navegar em plataformas. Em provas iniciadas nesta semana mantiveram bom que mantiveram bom desempenho. Olhando assim, parece que não foi tão ruim. Mas é.
Na Educação Infantil, em minha cidade, onde sou professora coordenadora, crianças iniciaram nesta semana a educação remota. Revejo a euforia inicial pelo qual passaram meus filhos. Alguns pequenos já nem se lembravam dos professores e dos amiguinhos. Alguns pais também não se lembraram nem do nome da professora de seu filho…
O conteúdo, primeiro dia disponibilizado, e assim como na educação privada, teve seus desafios: pais que elogiam e agradeceram e pais que se queixaram por assumir o papel do professor e da quantidade de conteúdo! Mas vamos lá, o conteúdo, além de poucas páginas de material apostilado, maioria com desenhos, o suporte vai de músicas, vídeos com histórias e brincadeiras…!!! Espero realmente que gostem.
Apesar de todo o esforço da Secretaria de Educação de minha cidade, e a educação aqui é boa referência no IDEB, ainda aquele detalhe que tem feito toda a diferença… Sinal de internet. Ah! Mas e os celulares??? Sim também pensei assim… Mas, durante da crise muitos pais tem cancelado pacotes e colocado alguns Reais de crédito. Vimos isso quando solicitamos números para cadastrar no grupo de WhatsApp.
No ensino superior, onde meu marido atua, professor adaptando o conteúdo e dobrando o tempo de dedicação para encontrar câmeras e áudios às vezes fechado, mas com o nome ali para garantir presença. Menos participação que em sala. Muitos não gostam de falar ou ser filmados (meus filhos, por exemplo).
Contando com as situações corriqueira do domínio familiar: filhos, atividades domésticas, todos alunos buscando para “dar conta”. Sim tinham muito sem acesso a um computador ou internet também. A maioria de baixa renda.
Também é visível o cansaço do aluno adulto frente ao desafio de como vai pagar a faculdade se perder o emprego. Desânimo bate. Não há interesse que resista. Aprendizagem retrai…
Meus filhos não quiseram escrever. E se o fizessem, talvez não tenham percebido os detalhes que percebi. Ambos em condição de inclusão, com bom nível sócio – econômico e cultural… Me angustia pensar como estão outras crianças em situação mais grave de inclusão. Da qual não vejo reportagem com dados nos jornais.
E posso falar mais, tenho pai e irmão professores da rede estadual… Sim. A reportagem com o dado assustador que somente 43% estão acessando é real. Um jovem, irmão de um aluno que foi buscar material da criança na escola, riu quando falou que nem quer saber de voltar as aulas…. Passaria a noite aqui escrevendo (eu sou apaixonada por educação!)
Me angustia ver todas essa euforia no EAD, chegando a apontar o professor como um facilitador / mediador das ações de plataformas educacionais, como bem disse uma reportagem com o Sr. Jorge Lemman publicada hoje.
Nunca se precisou tanto da tecnologia na sala de aula de aula. Nunca se precisou também do professor nela. Me desculpem, mas se na minha realidade de família branca, formação universitária ampla, já é uma verdadeira ginástica? Quem dirá em outras realidades familiares!
Sei que esse espaço é para os estudantes, então peço lugar para falar dos meus, que estiveram aqui observando, ao meu lado. (Eliane Silva, de Jaguariúna, SP).
Comecei o cursinho esse ano aqui em Brasília, com o objetivo de passar na USP para cursar psicologia. Por mais que eu tenha facilidade com provas, sempre tive uma dificuldade enorme com disciplina para estudar, e ir às aulas era uma certa forma de cobrança diária.
Minhas aulas estão sendo gravadas e o cursinho está fazendo um excelente trabalho de postar as 6 aulas diárias que teríamos em situações normais, mas adquirir disciplina se torna mais complicado ainda na situação da quarentena: todos os ambientes (de lazer, de dormir, de comer, de estudar) acabam se misturando, pois não se pode sair de casa. Isso torna qualquer momento um momento propício para maus hábitos como a procrastinação.
Passei o primeiro mês dessas aulas diárias sem assisti-las, ou tentando e desistindo pois não conseguia absorver o conhecimento da mesma forma que em aulas presenciais (até porque as aulas não estão sendo ao vivo, e portanto o engajamento é menor ainda).
A interação humana e a sensação de coletividade dentro de uma sala de aula –sobretudo a de um cursinho, no qual todos têm a meta de passar na faculdade –faz uma falta gigantesca. Meu cursinho, percebendo as dificuldades dos alunos, decidiu estabelecer um sistema de apadrinhamento para orientação de estudos: cada aluno, se assim optar, tem uma madrinha ou um padrinho (que também recentemente foram vestibulandos) que nos ajudam a montar uma rotina de estudos e nos incentivam a mantê-la, nos deixando confortáveis para tirar dúvidas sobre melhores métodos de estudo ou melhores caminhos a serem seguidos para alcançar nossas metas específicas.
Para pessoas que sentem falta de cobrança e estímulo externo para montar e manter uma estrutura, essa está sendo a salvação, mas reflete a realidade somente de uma parcela privilegiadíssima dos estudantes brasileiros.
Minha madrinha de estudos com certeza está salvando meu ano de vestibular, que eu perderia por completo se não fosse todo o apoio que estou recebendo. Tenho percebido que meus amigos neurodivergentes vêm tendo mais dificuldades do que o normal, alguns já perdendo as esperanças de passar no vestibular esse ano e se culpando por isso, danificando ainda mais sua saúde mental. Para os estudantes que podem, é um processo de adaptação. Para aqueles que tem dificuldades extra ou nem são dados a oportunidade, é desespero. (Letícia Assano, 17, de Brasília, DF).
Sou aluno do quinto período do curso de engenharia de controle & automação, em uma instituição pública. A minha está sendo muito ruim, por vários fatores, primeiro que a faculdade não possuía aulas online, então, cada professor foi liberado a decidir de qual forma iria trabalhar, sem padronização, acabamos ficando a deriva, muito principalmente por que os professores não acreditavam que a quarentena iria se prolongar, e o pior, até hoje alguns acham que “a vida normal”, vai voltar o quanto antes, esse estado de negação e a falta de estrutura, está nos impactando fortemente.
Outros fatores de impactos são particulares, eu não consigo me concentrar em casa, meu rendimento caiu muito e para piorar, tenho que lidar em casa com a crise financeira e de saúde, visto que meu irmão desenvolveu síndrome do pânico, culpa da pandemia, fatores que estão me deixando em situação de estresse permanente. (Dionatan Diego G Resende, 25, Itaguara, MG).
Sinceramente essa foi a pior coisa que puderam inventar. O mundo está acabando e os governador acha que a gente vai aprender pela telinha do celular? A única coisa que está entrando na minha cabeça nesses dias são paranoias e ansiedade, mais nada. Me diz um adolescente que quando está com o celular na mão tentando estudar não para de cinco em cinco minutos para olhar o Twitter. Não tem, é impossível!
Isso são problemas de quem tem internet, agora imagina os que não tem. Imaginou? Eles querendo passar no vestibular e não têm nem livro direito para se preparar. Não passam e ficam se culpando, mas não têm culpa, quem realmente é culpado pela reprovação deles é aqueles caras que dizem que não podemos perder uma geração de profissionais sendo que já perdemos 14.000 pessoas que eram ou poderiam se tornar profissionais muito espetaculares. “Estuda onde der”… NÃO DÁ PRA ESTUDAR SEM INTERNET E SEM CELULAR! Eu acredito, assim como muitos outros também acreditam, que ELES acham que só tem rico no Brasil, sendo que o que mais tem é pobre passando fome. E minha solução pra isso é simplesmente tirar 2020 do calendário… O tanto de aluno que vai ser reprovado esse ano é inenarrável, acreditem em mim. (Luisa Carvalho Ribeiro, 16, de Guarulhos, SP).
Meu filho tem 7 anos e estuda em escola particular, cursa o 2° ano do ensino fundamental. A minha experiência está sendo horrível. Meu filho não tem maturidade suficiente para ter aulas online, fica cansado já nos primeiros 10 minutos de aula. Tem atividades de todas as matérias, incluindo artes e música. São vários vídeos e muitas cópias na impressora.
Nas aulas de inglês assiste a vídeo no YouTube, acessa livro online, volta no aplicativo da escola, canta no YouTube de novo; é uma dança sem fim.
Todos os dias faço uma lista, antes da aula online, de todas as atividades do dia. Ficamos fazendo as atividades e aulas até umas 2 da tarde, detalhe, começamos as 9:30 da manhã. As aulas online precisam ser supervisionadas, pois se não vira festa. Gifs de bichinhos no chat, microfone aberto conversando com os colegas, câmera aberta mostrando o brinquedo do quarto, tudo isso durante a aula. A professora fica louca!
Além disso, ainda tenho minhas tarefas de home office e as atividades domésticas, nada de faxineira durante a quarentena. Durante o dia me vejo fazendo 3, 4, 5… coisas ao mesmo tempo. Nessa quarentena o que não me falta é atividade!!! Ufa! (Daniela, Belo Horizonte, MG).
Fonte: https://www1.folha.uol.com.br
Blog do Florisvaldo – Informação Com Imparcialidade – 19/05/2020