“O que estou pedindo é que não bebam a [cerveja] Belorizontina, qualquer que seja o lote. Eu não sei o que está acontecendo”, disse a diretora de marketing da cervejaria Backer, Paula Lebbos, em entrevista dada à imprensa no final da manhã desta terça-feira 14 de janeiro.
No momento que acontecia a entrevista, a fábrica passava por vistoria pelas equipes da polícia e do Ministério da Agricultura.
Algumas informações sobre a investigação
Paula Lebbos reiterou que a orientação é válida para a cerveja Capixaba, que é produzida no mesmo recipiente industrial e possui a fórmula equivalente à da cerveja Belorizontina, mas com rótulos diferentes. A cerveja Capixaba é vendida no Espírito Santo, mas, segundo informações do marketing, não houveram caso de síndrome nefroneural identificados no estado.
Segundo Paula, as autoridades já recolheram as notas fiscais dos insumos adquiridos pela fábrica. Ela voltou a reforçar que o único produto utilizado no processo de resfriamento é o monoetilenoglicol. “A Backer nunca adquiriu o dietilenoglicol”, disse. E afirmou: “O monoetilenoglicol é utilizado em centenas de cervejas no país e no mundo”.
Ainda de acordo com a Paula, do marketing da empresa, os quase 650 funcionários diretos e indiretos da cervejaria estão sem trabalhar, por conta da interdição da Backer. “Apenas alguns funcionários técnicos estão trabalhando”. Ainda não há prazo para a retomada de atividades, segundo a diretora.
No momento da entrevista, Paula pediu para que as cervejarias artesanais não sofram pelo que está acontecendo com a Backer. “O mercado cervejeiro não pode ser indiciado”, disse a diretora.
Fonte: https://noticiasaopaulo.com.br/marketing-da-cerveja-backer-nao-bebam-a-belorizontina/
Blog do Florisvaldo – Informação Com Imparcialidade – 15/01/2020