Neste dia 28 de abril comemoramos o Dia Nacional da Caatinga, um domínio (frequentemente tratado como Bioma) que abrange a maior área de Florestas Tropicais Sazonalmente Secas da América do Sul. A Caatinga é exclusiva do Brasil, localiza-se inteiramente na região do Semiárido, e ocupa cerca de 11% do território nacional. Seu nome deriva da língua Tupi, significa “mata branca”, em referência ao aspecto claro da vegetação que frequentemente perde as folhas durante a estação seca do ano.
Com uma biodiversidade única, a Caatinga abriga diversas espécies de fauna e flora, somente de plantas, por exemplo, são 4.963 espécies registradas, muitas das quais são endêmicas, ou seja, ocorrem apenas nessa região.
Apesar de sua importância, a Caatinga segue ameaçada, cuja área corresponde a mais desmatada do país, principalmente por atividades de pecuária e agricultura, em grande parte, para subsistência de pequenas propriedades agrícolas localizadas no Semiárido. A degradação do solo e a diminuição da cobertura vegetacional também têm contribuído para o aumento da desertificação.
Desse modo, o Dia Nacional da Caatinga (28 de abril) se revela uma data importante de mobilização social sobre o alarmante estado de ameaça e a necessidade de preservar essa região. São urgentes ações de reflorestamento, incentivos à agricultura sustentável e educação ambiental, além de ampliação da cobertura de unidades de conservação e criação de novas. Essas medidas podem ser fomentadas pelo poder público e cobradas pela sociedade civil para proteger a Caatinga e garantir a sobrevivência das espécies que habitam essa região única no mundo.
Para saber mais sobre a flora da Caatinga e do Brasil, veja a BFG 2022
BFG [The Brazil Flora Group]. 2022. Brazilian Flora 2020: Leveraging the power of a collaborative scientific network. Taxon 71: 178–198.
Fonte: https://www.gov.br
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