Esta homenagem foi publicada neste Blog em 15/10/2020 e, por ser uma preciosidade (que se torna sempre atual), o Facebook trouxe como uma recordação, motivo pelo qual estou fazendo a reedição.
São infinitas as palavras que, nesse dia especial, devem ser escritas, faladas, declamadas ou reproduzidas por qualquer meio, para que cheguem aos ouvidos desses seres importantes e guerreiros, grandes responsáveis pela formação da cultura de um povo e cujos adjetivos para homenageá-los serão sempre insuficientes: os PROFESSORES!
Nada mais verdadeiro para qualificar a importância da missão desempenhada pelos Professores, do que buscar na poesia, e em particular na pureza e na verdade contida em versos da composição “Anjos da Guarda”, de Leci Brandão, que correspondem às palavras que cada um gostaria de dizer:
“Professores,
Protetores das crianças do meu país
Eu queria, como gostaria
De um discurso bem mais feliz
Porque tudo é educação
É matéria de todo o tempo
Ensinem a quem pensa que sabe de tudo
A entregar o conhecimento
Na sala de aula
É que se forma um cidadão
Na sala de aula
É que se muda uma nação
Na sala de aula
Não há idade, nem cor
Por isso aceite e respeite
O meu professor” …
Batam palmas para ele que ele merece!
No dia de hoje, acho que a memória de cada adulto com alguns anos de trajetória pela vida, deve estar sendo motivada a reviver um pouco das suas lembranças da infância, para recordar algo marcante que dê um mínimo de significado ao mérito que se deseja atribuir a esses heróis. E, assim, permitam-me fazer um pequeno registro de apenas 66 anos passados, ou de 1954.
Na minha infância, residia em Jequié, logo do outro lado da antiga ponte sobre o Rio de Contas, ao lado da pista que leva ao Bairro do Mandacaru, onde frequentava a Escola Primária. O sinal de aviso da hora de sair para a Escola, era ver que a minha professora passava caminhando sobre a “banca” de cascalho, ou BR-116 – ela residia lá distante, no centro da cidade – conduzindo apoiado no braço um monte de provas e livros, e era sempre incomodada pela poeira produzida pelos caminhões que passavam para Vitória da Conquista. Asfalto, nem pensar!
Esse percurso de 4 Km de ida (07:00h) e volta sob o sol de meio dia, era repetido todos os dias de segunda a sexta-feira! Essa dedicação e carinho naquele tempo, ainda é demonstrada por milhares de professores por todo o Brasil, principalmente em regiões inóspitas e sem transporte.
A importância e os valores atribuídos aos Professores são tão grandes que, no Japão, é a única pessoa diante da qual o Imperador se curva em sinal de veneração e respeito. Já que os nossos Reizinhos por aqui não se curvam diante dos Professores, pelo menos deveriam incentivá-los através de uma remuneração honrosa, digna e respeitosa.
Fazendo minhas as puras e legítimas palavras de Leci Brandão, quero reafirmar aos dignos e extraordinários Professores desse nosso Brasil, de que a nossa grande esperança reside na formação do caráter de um novo homem e que “na sala de aula é que se muda uma nação”.
Autor: Adm. Agenor Santos, Pós-Graduação Lato Sensu em Controle, Monitoramento e Avaliação no Setor Público – de Salvador – BA.
Blog do Florisvaldo – Informação Com Imparcialidade – 15/10/2022
3 Comentários
Obrigado aos meus primeiros professores Maria José e Izaltino Ferreira da Cruz! A eles e aos demais professores a minha gratidão. Eles me deram todas as ferramentas para alcançar meu sucesso! Agradeço aos meus professores por fazerem da educação não apenas uma fase do desenvolvimento, mas marcarem a minha vida para todo o sempre.
Palmas para a bela homenagem!
Neidivaldo Pinto
Que beleza de crônica, amigo Agenor, parabéns
Janio Dias