Considere que o relato a seguir demonstra uma situação que já ocorreu, está ocorrendo ou que poderá ocorrer… Uma pessoa, recém admitida em uma empresa passou a ter, pela primeira vez, uma cobertura de seguro de vida. A princípio não deu muita importância, contudo, dividiu com seu cônjuge o fato de poder gozar deste benefício e conversaram um pouco sobre a importância disto para a família.
Tempos depois, tendo ido à da casa de um amigo para ajudar na construção, um trágico acidente envolvendo a queda de uma laje aconteceu e o segurado veio a falecer. Um grande choque para todos.
Tomando as providências para o enterro, o cônjuge do segurado localiza entre os documentos o certificado de seguro e entra em contato com a empresa onde ele havia trabalhado, a qual já tomava as providências para requerer junto a seguradora a regulação do sinistro.
O valor do capital segurado pago ao cônjuge sobrevivente equivaleu a cerca de dois anos de salário bruto daquele trabalhador e, graças a isto, sua família foi poupada das dificuldades financeiras imediatas que poderiam ser causadas pela perda de parte da receita familiar. O seguro contribuiu efetivamente para o reequilíbrio, gerando condições suficientes para a família se reestruturar e seguir adiante.
Sem o apoio da instituição do seguro, este relato poderia ter um fim bastante diferente…
Do ponto de vista social, o apoio proporcionado pelos seguros de Riscos Pessoais tem a capacidade de auxiliar as pessoas, no mínimo, de forma emergencial.
É importante que ações tanto de marketing quanto institucionais continuem sendo realizadas para conscientização da população, de forma a desconstruir antigos estigmas ligados aos seguros de Riscos Pessoais (como o de que seguro de vida traz má sorte, etc), fazendo com que o bem mais precioso de todos – a vida – seja a primeira opção a se considerar para a contratação de um seguro, sem prejuízo de coberturas para outras modalidades securitárias.
Considere-se, inclusive, que além da própria e necessária cobertura de riscos, elementos de atratividade como sorteios e serviços agregam mais valor ao seguro, permitindo situações de utilização independente da ocorrência de sinistros e fazendo com que a aceitação e percepção de utilidade imediata do produto possam ser experimentadas pelos públicos que até então não contratavam seguros.
Com a melhora progressiva da condição econômica do país, mais e mais pessoas entram no mercado de consumo criando novas necessidades, inclusive, a de proteção. É nesse escopo de uma nova e mutante realidade econômica e social que, seguradoras e corretores passam a atuar, identificando novos nichos de mercado e adaptando e/ou criando produtos que atendam às necessidades específicas destes consumidores, sem perder de vista as necessárias modificações nas formas de distribuição e cobrança.
O momento é de união da função social do seguro com a oportunidade econômica de geração de receitas e toda a movimentação decorrente disto, em termos de expansão da atividade securitária e na geração de poupança e distribuição de renda, vocação natural que esta nobre atividade econômica sempre foi capaz de realizar.
Dilmo Bantim Moreira Presidente do CVG/SP, Diretor de Relacionamento com o segmento de Pessoas da ANSP, atuário, membro da Comissão Técnica de Produtos da FenaPrevi, instrutor em seguros de Riscos Pessoais e colunista em mídias de seguros.
Fonte: http://www.cqcs.com.br/coluna/um-seguro-social-2/
Blog do Florisvaldo – Informação com imparcialidade – 20/03/2015
Florisvaldo Ferreira dos Santos
Consultor de Seguros e Benefícios