Início Destaques EDITORIAL ANO XIII NÚMERO 467 – ENTRE IDEOLOGIAS E INTERESSES.

EDITORIAL ANO XIII NÚMERO 467 – ENTRE IDEOLOGIAS E INTERESSES.

DireitaNa proporção em que o tempo vai sinalizando a aproximação das Eleições de 2026, nos diversos segmentos – mas, principalmente, na disputa pela Presidência da República -, percebe-se de modo muito claro que o eleitor está acometido por um certo nível de desconfiança. Olhos atentos voltam-se para o cenário político, numa tentativa de identificar onde repousa a verdade – se é que ela ainda habita o mundo da política. Quem souber onde ela está pode informar no seu comentário, se assim desejar, e será muito bom saber que nem só de mentiras eles vivem!

Os capítulos recentes da nossa história foram escritos com nuances impensáveis e complexas, capazes de confundir a mente de qualquer cidadão brasileiro! Não sei como os historiadores passarão para os jovens e adultos do futuro, o perfil dos Presidentes das décadas atuais, onde tivemos de ex-presidiário a condenado à prisão – um libertado para ser presidente e outro condenado para não ser candidato, e ambos julgados pelo STF! -, e uma ex-presidente objeto do deboche popular pelo claro despreparo cultural. E aqui podemos lembrar de um dito popular: “tá bom ou quer mais?”

Em paralelo a esse universo, dominado fundamentalmente pelas ideologias de Esquerda e Direita, temos no Brasil a participação de um grupamento peculiar: o chamado “Centrão”. A ele cabe o acolhimento de políticos egressos de outros Partidos, seja por conflitos internos, seja pela atração dos encantos filosóficos do “toma lá dá cá”, que tanto inspira os discursos de seus novos anfitriões.

Esse “Centrão” não representa oficialmente um partido, mas a soma de vários outros agregados na propagação de uma nova “ideologia”: a de jamais assumir posições por completo, mas observar, calcular e preparar o salto para o lado mais inclinado a conquistar o poder. Nessa lógica, prevalecem os interesses pessoais de seus líderes sobre qualquer projeto nacional. Ou seja, primeiro eu, segundo eu, e terceiro eu também, e assim sucessivamente onde o interesse sempre sobressalta aos olhos.

A eleição de 2026 precisa colocar o brasileiro diante de um verdadeiro desafio:  compreender que o futuro do Brasil não pode pertencer a uma única força política, mas à maturidade de um povo capaz de escolher – não entre lados ou correntes partidárias -, mas entre caminhos que conduzam a Nação à construção de um novo futuro. As tais ideologias não podem dominar as mentes das pessoas, ao ponto de viverem cativas de figuras manipuladoras que a vida moderna não mais permite.

Seria ingênuo desconhecer que aqueles que não se alinham às opções partidárias de Esquerda ou Direita estão, obviamente, no centro do contexto político, assumindo uma postura de livre manifestação contra os excessos de ambas as correntes ideológicas. Contudo, essa posição está bem distante dos maus exemplos passados pelo tal Centrão, que raramente se ocupa de debater soluções para os problemas nacionais. Em vez disso, utiliza o voto parlamentar como moeda de troca em transações interesseiras e convenientes.

Ao longo da história as eleições sempre se apresentaram como a grande oportunidade de o eleitor “descobrir” os salvadores da pátria – figuras messiânicas que, dos palanques ou dos debates televisivos, prometem resolver todos os males nacionais. E chegando ao poder o que mais podemos ver são mazelas das piores possíveis. E aí já é tarde demais, desculpem a sinceridade!

É chegada a hora de um despertar da consciência nacional voltada ao exercício do direito democrático de escolha dos seus governantes pelo voto livre, valorizando os projetos sérios e de interesse nacional, e desprezando o populismo exacerbado que humilha o cidadão.

A verdade concreta é que a retórica política continuará tentando seduzir o eleitor, mas o futuro do país dependerá menos das promessas e mais da consciência de quem vota. Se em 2026 o brasileiro usar seu voto não como um gesto de emoção, mas de razão e responsabilidade, talvez o Brasil consiga, enfim, atravessar a ponte que o separa das ilusões para o território das realizações. Assim sendo, as ideologias e os interesses serão excluídos da política para sempre…

Agenor Foto NovaAutor: Adm. Agenor Santos, Pós-Graduação Lato Sensu em Controle, Monitoramento e Avaliação no Setor Público – Salvador-BA.

 

Contribuição do: Blog do Florisvaldo – Informação Com Imparcialidade

 

 

 

COLABORAÇÃO E COMPLEMENTOS DE:

José Deusimar Loiola Gonçalves

Técnico em Agropecuária- Ex- Funcionário Publico do Governo do Estado de nossa linda e extensa Bahia ; Graduado em Administração de Médias e Pequenas Empresas; Licenciado em Biologia; Pós Graduado Em Gestão Educação Ambiental, e Tecnólogo em Apicultura e Meliponicultura.
Zap: (75) 99998-0025 (Vivo) .
Blog: https://www.portaldenoticias.net/deusimar

1 COMENTÁRIO

  1. Caríssimo cronista Agenor Francisco dos Santos!! Meu Cordial Boa Noite!!
    Li atentamente sua completa dissertação na montagem da crônica desta semana tratando sobre às eleições do ano vindouro que estão por vir. Além de suas acertadas colocações deste complexo assunto , gostaria de deixar aqui registrado para nossos assíduos(as) leitores(as), dois pontos que acho que merecem serem abordados no sentido de enriquecimento do conteúdo da referida crônica. Como 1º ponto preocupante o grande problema que vem acontecendo a cada eleição , não vai ser essa próxima que vai ficar livre do desastrado processo da polarização mantido pela grande mídia trabalhando em cima de apenas os dois grandes nomes, um da direita e outro da esquerda, ficando descartado a passagem de uma suposta 3º via em um eventual 2º turno. Assim sendo, a maldita polarização coloca o eleitorado como refém obrigado a escolher esse ou aquele candidato que foi polarizado por falta de uma outra opção. Como 2º ponto gostaria de plagiar às palavras do jornalista Diogo Minard da famosa Revista VEJA quando esteve em seu auge máximo antes da chegada da porreta dessa NET , ao deixar nos anais de suas diversas declarações jornalísticas a seguinte frase: ” No Brasil não existe partido político nem da ESQUERDA ;nem da DIREITA; nem do centro ESQUERDA, e nem do centro DIREITA, existe sim, um monte de salafrários juntos para roubar o pais”.COLABORAÇÃO E COMPLEMENTOS DE:
    José Deusimar Loiola Gonçalves

    Técnico em Agropecuária- Ex- Funcionário Publico do Governo do Estado de nossa linda e extensa Bahia ; Graduado em Administração de Médias e Pequenas Empresas; Licenciado em Biologia; Pós Graduado Em Gestão Educação Ambiental, e Tecnólogo em Apicultura e Meliponicultura.
    Zap: (75) 99998-0025 (Vivo) .
    Blog: https://www.portaldenoticias.net/deusimar

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