De acordo com os números divulgados pela Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) no último dia dois de janeiro, as vendas de veículos novos cresceram 8,56% durante o ano de 2019. São mais 2,78 milhões de unidades comercializadas, entre automóveis de passeio, veículos comerciais, ônibus e caminhões.
O destaque fica para o aumento considerável de 33,12% na venda de caminhões (101,7 mil unidades) e ônibus (27,2 mil).
Apenas durante o mês de dezembro foram realizados 262,7 novos emplacamentos de veículos pelo país, um aumento de 12,04% em comparação com o mesmo mês do ano anterior.
Já entre os veículos leves e comerciais (categorias que superam os 90% de todo o setor), o aumento nas vendas de novas unidades foi de 7,65% em comparação a 2018. Somente no mês de dezembro de 2019, foram 251,9 novos veículos adquiridos no Brasil.
Consumidor fiel mesmo em tempos de crise
Mesmo com PIB mantendo-se abaixo de 1% durante o ano passado, o aumento nas vendas de automóveis demonstra que o consumidor brasileiro não abre mão de rodar com um zero quilômetro.
Além da natural paixão pelos carros, um dos fatores que pode levar o consumidor a preferir um veículo novo, além de todo o seu conforto e durabilidade, é o seu valor de mercado para uma futura venda. Diferentemente dos imóveis, os veículos começam seu processo de depreciação assim que deixam a fábrica. Muitos modelos podem perder 1/5 de seu valor inicial a cada ano de seus primeiros anos de uso.
Uma pesquisa realizada no segundo semestre de 2019 pela Webmotors, que avaliou o perfil consumidor de 4.572 usuários da plataforma, revelou que dos 68% dos entrevistados que já possuíam um carro, 79% deles afirmaram ter a intenção de trocar de trocar seu veículo nos próximos seis meses, o que demonstra uma tendência de mais aquecimento no segmento.
Outro dado interessante do estudo é que dos entrevistados que ainda não possuíam um carro (32%), ainda há futuros compradores que pretendem adquirir um modelo novo (7%).
Para todos que pretendem adquirir um zero quilômetro ou mesmo um seminovo, vale a pena fazer um planejamento financeiro que considere não apenas o valor da compra à vista ou valor final do financiamento.
É extremamente importante colocar na ponta o lápis outros custos importantes e indispensáveis como os preços praticados na tabela de seguro de carros, despesas com documentação, impostos e taxas, manutenções preventivas, gastos com combustível e estacionamento e possíveis imprevistos.