No momento de contratar um plano de saúde empresarial, é preciso estar informado sobre alguns fatores que influenciam o reajuste de valores. Para não incorrer nos mesmos erros que a maioria dos clientes cometem, faça um levantamento com os colaboradores sobre as especialidades médicas mais utilizadas, os problemas de saúde mais recorrentes e as doenças crônicas e preexistentes.
Questões como a sinistralidade, os riscos da área de atuação, a faixa etária dos funcionários e a abrangência geográfica devem ser levadas em consideração na hora da negociação.
Índice de sinistralidade
Uma das principais causas do aumento nas despesas de uma empresa com o plano de saúde contratado é a sinistralidade. Esse fator indica quando a quantidade de sinistros, que são os atendimentos e procedimentos, ultrapassa o previsto para determinado período. Esse percentual, portanto, será maior de acordo com a utilização dos recursos do plano para cobrir gastos grandes com tratamentos.
De acordo com as normas da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), o ajuste anual de mensalidades de empresas com três a 29 funcionários deve ocorrer conforme o índice de sinistralidade de toda a carteira da operadora de planos. Já empresas com 30 funcionários ou mais têm a opção de reajustes baseados na sinistralidade somente de seus funcionários.
Faixa etária
A faixa etária influencia diretamente nos valores dos planos e seus reajustes, tanto nos empresariais quanto nos de pessoa física. Dependendo da idade, os riscos de desenvolvimento de doenças e a necessidade frequente de utilização dos serviços podem aumentar. Sendo assim, os planos passam por reajuste.
Quando uma pessoa muda de faixa etária, há um reajuste. As faixas variam de zero a 18 anos; 19 a 23; 24 a 28 e, assim, sucessivamente, com aumento de quatro em quatro anos. A partir da lei nº 10.741/03, do Estatuto do Idoso, o valor da última faixa etária ficou fixado a partir dos 59 anos ou mais, sendo que o valor cobrado por essa faixa não pode ser maior do que seis vezes o valor da primeira, que é até os 18 anos.
Risco da área de atuação
Algumas áreas e locais de trabalho apresentam riscos específicos e maiores que outros. O risco ao qual os funcionários ficam expostos durante a atuação em uma organização são considerados na estipulação de tarifas. Riscos de incêndio, manuseios de máquinas pesadas, atividades que demandam movimentos repetitivos e exposição a substâncias ou poluição sonora são alguns exemplos de quesitos que podem demandar mais recursos de um plano de saúde.
Inflação médica
Quando há aumento de despesas com itens médicos, como equipamentos, remédios ou instalações, ocorre um repasse desses custos que são refletidos nos reajustes. Esses acréscimos acontecem devido a fatores como aumento da frequência de uso da assistência médica; incorporação de novas tecnologias na medicina de forma acelerada; desperdício na cadeia da saúde; aumento do tempo médio de vida; e deficiência do serviço público de saúde.
Abrangência geográfica
Os planos de saúde oferecem diferentes abrangências geográficas. Eles podem ter cobertura regional, atendendo a um grupo específico de municípios, e estadual, que cobre todos os municípios do estado. Há também o plano nacional, que atende todo o país; e planos com cobertura internacional, oferecendo atendimento no exterior. É preciso levar em consideração questões como a periodicidade com que os funcionários precisam viajar a trabalho para escolher a opção que mais se adequa à realidade dos empregados e da empresa.
Portanto, na hora de contratar um plano de saúde, conte com a ajuda de profissionais especializados. A Corretora RJMID, por exemplo, possui uma equipe qualificada para indicar o plano mais adequado, de acordo com o perfil, as necessidades e os recursos da sua empresa. Escolher o plano certo ajuda a organização a reduzir os custos e a valorizar o benefício oferecido para seus colaboradores.