O Fusca (no Brasil) ou Carocha (em Portugal) foi o primeiro modelo de automóvel fabricado pela companhia alemã Volkswagen. Nesse post você poderá ver em primeira mão um exemplar único de um Volkswagen Fusca 1957 impecável.
O Foi o carro mais vendido no mundo ultrapassando em 1972 o recorde que pertencia até então ao Ford Modelo T, de origem estadunidense. O primeiro modelo bi-diesel, da década de 40 ficou para a história por ser segmentado. O último modelo do VW Sedan (nome que o veículo recebeu no México) foi lá produzido em 2003.
Ele era parte de uma edição comemorativa chamada Última Edición, limitada a 3.000 carros. O último exemplar marcou o fim da longa produção de 65 anos do Fusca, durante a qual foram fabricados 21.529.464 unidades, números que fazem dele o modelo único mais produzido do mundo em todos os tempos.
Esse modelo de automóvel também é conhecido como besouro (Käfer na Alemanha) ou barata.
História do Fusca
A história do Fusca é uma das mais complexas e longas da história do automóvel. Diferente da maioria dos outros carros, o projeto do Fusca envolveu várias empresas e até mesmo o governo de seu país, e levaria à fundação de uma fábrica inteira de automóveis no processo. Alguns pontos são obscuros ou mal documentados, já que o projeto inicialmente não teria tal importância histórica, e certos detalhes perderam-se com a devastação causada pela Segunda Guerra Mundial. Grande parte dessa história pode ser condensada como se segue
Fusca 1957
Já no final da década de 1950 o Fusca se mostrava uma aposta certeira para a Volkswagen, que se expandia rapidamente para além mar (chegaria no Brasil, por exemplo, já em 1957). Sua robustez e versatilidade permitiram a criação da linha Volkswagen “a ar”, contando com os modelos citados acima, além dos novos Type 3 e 4 (variações semelhantes aos nossos Volkswagen TL, Variant e 1600).
O sucesso do Fusca evidentemente colocou a Volkswagen em posição privilegiada. Entretanto esta posição era frágil, uma vez que estava largamente baseada apenas em um carro – e qualquer decisão errada feita no modelo poderia levar ao colapso da firma inteira. Para piorar a situação, após a guerra a Tatra processou a Volkswagen pela quebra de várias de suas patentes. A questão foi resolvida fora dos tribunais em 1961, com uma cifra que acabou prejudicando os investimentos na renovação do Fusca durante a década seguinte.