A fábrica fica na BA-512, área industrial leste do Polo de Camaçari. Foram investidos cerca de R$ 21 milhões no empreendimento, que vai produzir torres metálicas para turbinas eólicas. O protocolo de intenções com o governo da Bahia foi assinado em 2011.
Segundo o governador, com a consolidação da cadeia de energia eólica, a Bahia projeta ampliar esse potencial de produção, que hoje está em torno de 11% do mercado nacional, e alcançar a liderança no país. “A chegada da Torrebras é mais uma etapa desta cadeia produtiva, que se fecha no sentido de ter os parques e os fornecedores de componentes”.
De acordo com o grupo, que também possui unidades de produção na Espanha e na Índia, a escolha pela Bahia se deve ao cenário positivo no setor industrial do estado e também à cadeia eólica baiana, que aumenta a competitividade por conta da logística em relação aos outros componentes dos parques eólicos.
Além da Torrebras, o Grupo Daniel Alonso é composto por outras três empresas com atuação no processamento de chapas metálicas para produção das torres, tratamento de lixo e investimentos para a implantação de projetos eólicos.
Potencial do estado
O potencial da Bahia para o aproveitamento do vento na geração de energia é responsável pela atração de investimentos nessa área, consolidando o estado como um polo de fabricação de equipamentos que compõem as torres eólicas.
Até o próximo ano, o estado receberá R$ 6,5 bilhões em investimentos no setor, gerando cinco mil empregos na implantação e 500 na operação dos projetos.Fabricantes como a francesa Alston (aerogeradores) e as espanholas Gamesa (aerogeradores) e Acciona (cubos eólicos) se instalaram em Camaçari. Outra planta industrial que começa a operar em 2014 é a da Tecsis, que vai produzir pás e acessórios para os parques eólicos.