A Oi (OIBR3) irá receber R$ 670 milhões da Sistel em 36 parcelas, informa a operadora em um comunicado ao mercado na última segunda-feira (23).
O valor pago pela Sistel é referente ao superávit do fundo de pensão PBS-A, regulamentado pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).
A primeira parcela de R$ 18,584 milhões, de dezembro, já foi paga.
A Sistel é um fundo de pensão multipatrocinado por várias empresas, além da Oi, como Tim (TIMP3) e Vivo (VIVT4), que cuida da aposentadoria dos dirigentes e empregados.
O PBS-A, segundo o site da Sistel, é um plano de benefícios previdenciais, na modalidade de benefício definido, que tem por objetivo conceder a seus participantes benefícios semelhantes aos da Previdência Social.
Oi emitirá até R$ 2,5 bi em debêntures não conversíveis em ações
A operadora de telefonia Oi, que está em recuperação judicial, assinou a escritura para a emissão privada de até R$ 2,5 bilhões em debêntures não conversíveis em ações. A operação foi comunicada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) também na última segunda-feira.
O vencimento da operação acontecerá em até 24 meses da data de emissão, caso não haja o resgate ou o vencimento antecipado das debêntures.
A remuneração dos investidores será feita conforme a variação do dólar americano, acrescida de juros de 12,66% ao ano durante os primeiros 12 meses e de 13,61% ao ano depois deste período.
Os papéis terão garantias reais e fidejussórias da Oi Móvel, prestadora de serviço responsável pelas operações de telefonia móvel e TV paga via satélite, pela Oi e a controlada Telemar Norte Leste, que atua no serviço fixo.
A operação foi aprovada no âmbito do plano de recuperação judicial no contexto de um financiamento extraconcursal, na modalidade “debtor in possession financing”.
Durante teleconferência com analistas realizada no início do mês, Rodrigo Abreu, que assumirá a presidência da Oi em 31 de janeiro, havia afirmado que a emissão de debêntures seria concluída até janeiro de 2020.
Os recursos da captação vão fortalecer o caixa enquanto a Oi não vende sua fatia de 25% na operadora angolana Unitel, o que também pode acontecer até o fim deste ano e é avaliada em US$ 1 bilhão, com a evidente melhora na economia, a oi renova as esperanças para o futuro e entra em 2020 cheia de expectativas. (Com informações do Money Times e Valor Econômico)