Enquanto no Brasil o Cruze ainda sobrevive, faz alguns anos que o Chevrolet Monza o substituiu. Lançado em 2019, o modelo ressuscitado é oferecido no México como Cavalier, mas nunca foi pensado para o Brasil. Mas atente-se à reestilização recém apresentada pela Chevrolet, porque ela vai inspirar as mudanças estéticas que o Onix terá.
Por enquanto a Chevrolet não fala nada sobre a reestilização do Onix ou unidades rodam camufladas na rua. Contudo, o modelo compacto foi lançado na China e no Brasil em 2019, ou seja, já faz três anos. Em geral, um carro é reestilizado a cada três ou quatro anos. E como seus rivais estão se mexendo, especialmente Hyundai HB20, o Onix precisa mudar.
Volante de Onix
O que anima é a mudança interna. Apesar de ter o mesmo volante do Onix e do Tracker, o Monza 2023 mostra uma nítida melhora de acabamento – item criticado em seus irmãos. Há uma faixa de couro no painel e materiais macios ao toque nas portas e acima da faixa das saídas de ar.
Agora totalmente digital como no Tracker chinês e no Seeker, o painel de instrumentos se posiciona paralelamente à central multimídia, mas um degrau à frente. Manopla de câmbio é nova e tem visual futurista, enquanto os comandos do ar-condicionado mudaram, mas seguem simples.

Dois turbos
Lá na China, o Chevrolet Monza 2023 será vendido com o mesmo motor 1.0 três cilindros turbo do Onix, porém com algumas mudanças de potência e torque. São 124 cv e 17,3 kgfm de torque no Monza contra 116 cv e 16,8 kgfm do modelo brasileiro. Isso porque o chinês tem injeção direta, algo que o nosso 1.0 turbo não tem.
Para quem precisa de mais potência, o novo Monza traz motor 1.3 três cilindros turbo de 163 cv e 23,5 kgfm. É relativamente mais potente que o 1.2 turbo do Tracker que entrega 133 cv e 21,4 kgfm. No caso do motor mais potente, o câmbio é de dupla embreagem com seis marchas, já o 1.0 tem opção manual ou automática, ambas com seis marchas.
Fonte: João Brigato AutoMaisTV