A vantagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em relação ao presidente Jair Bolsonaro (PL) diminuiu para 8%, segundo o levantamento do PoderData divulgado nessa quarta-feira (2/3). A distância entre os dois é a menor desde o início das pesquisas para as Eleições 2022.
O levantamento aponta o petista com 40% das intenções de voto em 1º turno para a Presidência, contra 32% do atual ocupante da cadeira. Em seguida vem Ciro Gomes (PDT), com 7%, e Sergio Moro (Podemos), com 6%. Esses últimos estão tecnicamente empatados, considerando-se a margem de erro de 2 pontos percentuais da pesquisa.
A pesquisa realizada de 27 de fevereiro a 1º de março de 2022 também testou o nome do governador gaúcho Eduardo Leite, que perdeu as prévias do PSDB para João Doria, mas pode migrar para o PSD e disputar o Planalto. Leite, hoje, empataria com Doria e André Janones (Avante), ambos com 2%; e com Simone Tebet (MDB), com 1%.
Luiz Felipe D’Ávila (Novo) não teve menções suficientes para pontuar. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que estava pontuando 0% ou 1% nas pesquisas, já avisou à cúpula do PSD que não deve concorrer ao Planalto. Foram feitas 3 mil entrevistas e o intervalo de confiança é de 95%.
2º TURNO
Caso o petista e Bolsonaro fossem para o segundo turno, o levantamento segue apontando vitória de Lula. Atualmente, o ex-presidente tem 51% das intenções de voto contra 37% do atual chefe de estado.
Entretanto, essa diferença entre os candidatos também tem caído. Na rodada anterior, realizada de 13 a 15 de fevereiro, Bolsonaro estava 15 pontos percentuais atrás de Lula no 2º turno. O petista tinha 54% ante 32% do militar. O pernambucano já chegou a ter vantagem de 25 pontos na passagem de agosto para setembro de 2021.
REGIÕES
O PoderData revelou que Lula tem os seus maiores percentuais na região Nordeste (50%) e entre eleitores com renda familiar de até 2 salários mínimos (48%). Bolsonaro empata com o petista na região Sudeste (os 2 têm 35%) e lidera no Centro-Oeste com 43%. Bolsonaro também desempenho superior entre o eleitorado evangélico.