O mercado imobiliário nacional apresentou recuperação e crescimento em comparação aos últimos anos durante todo 2018.
No primeiro trimestre do ano, as vendas de unidades residenciais — com preferência do consumidor por imóveis compactos — cresceram 22,3% entre Janeiro e Março. O segundo e terceiro trimestres também apresentaram crescimento quando comparados com os mesmos períodos de 2017.
Esses números são dados dos relatório do estudo feito entre a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e o Senai nacional. No entanto, as empresas de construção e imobiliárias ainda não sentem-se tão confiantes em investir amplamente em novos lançamentos.
De acordo com o mesmo estudo da CBIC, as vendas de imóveis residenciais superaram os lançamentos em 14.138 unidades, o que representa 57,2% dos imóveis vendidos no primeiro trimestre em todo o país.
Grande parte do aumento nas vendas se deve a queda nos juros de crédito imobiliário, como para o financiamento, este ano. Outra razão apontada por analistas e conhecedores do mercado imobiliário é a de uma maior confiança na segurança do emprego e da renda por parte do brasileiro. O que incentiva a realização do sonho da casa própria.
Entre as regiões do país, o Nordeste tem apresentado bons índices de recuperação no mercado imobiliário. E a Bahia é um dos estados que mais tem puxado esse retorno do crescimento e recuperação do mercado.
No estado da Bahia, as vendas de unidades cresceram 12% no primeiros seis meses de 2018, quando comparadas ao mesmo período de 2017.
Um aumento puxado em parte pelo aumento da contratação de crédito (financiamento) este ano, que cresceu após 4 anos consecutivos de quedas. A queda nos juros tem relação direta com esse aumento nas contratações de crédito.
“Este ano fechamos o semestre com 45% a mais nas vendas em relação ao período de 2017, sendo que mais de 160 unidades foram vendidas só no Feirão Caixa”, afirma o gerente regional da MRV, Luis Felipe Monteiro.
Um fator chave que muitos apontam na hora de encontrar boas ofertas, é realizar buscas e comparação de preços em sites de pesquisa imobiliária, como o Agente Imóvel para contribuir na escolha da residência.
Voltando aos dados econômicos, vale ressaltar que “O alto número de desempregados, aliado às altas taxas de juros e baixas linhas de crédito, trouxe insegurança nas pessoas para a compra de um bem que pode comprometer parte da renda da família em até 35 anos, dependendo do prazo do financiamento contratado”, é o que diz o presidente da Associação de Dirigentes do Mercado Imobiliário da Bahia, Cláudio Cunha.
O interior do estado também tem apresentado uma retomada do mercado imobiliário com a construção de projetos menores de lançamentos.
O que, ainda de acordo com Cláudio Cunha, é reflexo do crescimento dos pólos industriais e educacionais e, principalmente, do movimento das pessoas que foram trabalhar e estudar.
Com o mercado em plena recuperação, associado ao número ainda alto de estoque de ofertas de imóveis, especialistas afirmam que quem quiser comprar bem o seu apartamento, ou sua casa, deve aproveitar o momento.