Marina abre o coração e fala pela primeira vez sobre “caso Loreto”

Aos 23 anos, a carioca nascida na Gávea tem mais de 32 milhões de seguidores no Instagram (ela não usa Facebook), o que a coloca entre as influenciadoras digitais mais relevantes do mundo – a rede social não publica rankings, mas, em comparação, no Brasil, o jogador Neymar tem 114 milhões; a cantora Anitta, 37,2 milhões; e a também atriz Bruna Marquezine, 35,3. Em entrevista à edição de maio de Marie Claire, que chega às bancas nesta sexta (dia 3), Marina Ruy Barbosa reflete sobre as dores e delícias da fama e fala pela primeira vez sobre o episódio da separação dos atores José Loreto, seu par romântico na novela O Sétimo Guardião, e Débora Nascimento, no ar às 7 horas em Verão 90. O que começou como uma fofoca, se espalhou num rastro de diz que diz cujo ápice ocorreu quando algumas atrizes deram “unfollow” no perfil de Marina no Instagram. Muitos seguidores perceberam, tomaram suas próprias conclusões sozinhos – sem ouvir nenhuma das três partes, claro – e instauraram um julgamento público nas mídias sociais.

Marina Ruy Barbosa usa Dior (Foto: Cassia Tabatini (Groupart)

“Conheci o José [Loreto] agora, em O Sétimo Guardião, assim como o [Marcos] Caruso e a Isabela Garcia”, conta Marina. “Está todo mundo buscando o seu lugar ao sol, se dedicando e tentando aproveitar as oportunidades, né? De maneira geral, sempre tive um bom relacionamento com todos os meus parceiros de cena, e eu me considero generosa. Sou do tipo que fala: ‘Cara, tamo junto’. Meu compromisso é fazer a novela dar certo, e ninguém consegue isso sozinho. Um depende do outro, e quanto melhor o astral, maior o respeito, tudo flui”, conta. “Mas, realmente, não vejo sentido em falar sobre um assunto que não é meu, não faz parte da minha vida. Claro que eu não tive nenhum tipo de envolvimento com ele [Loreto]. E só”, diz ela. “Obviamente, ter meu nome nisso me abalou. Tive crises de ansiedade e momentos bem conturbados. Foram dias intensos, sem que eu entendesse muito bem o que estava acontecendo.”

Em meio ao turbilhão, Marina buscou serenidade na terapia, na música (“para acalmar”) e nos florais. Também contou com o apoio da família e de amigos. “Várias mulheres, incluindo atrizes, me procuraram para dizer: ‘Olha, mesmo que tenha acontecido alguma coisa, tudo bem, você não precisa ser metralhada por causa disso. Saiba que você pode contar comigo'”, afirma. Além disso, o marido, Xandy, com quem é casada há um ano e meio, se mostrou um bom companheiro. “Admiro o homem que escolhi para construir minha família, minha história”, diz.
Embalada por essa rede de apoio, Marina decidiu focar 100% no trabalho. “Nada mudou: não atrasei, não faltei, não deixei de fazer nada”, diz ela, que encerra O Sétimo Guardião neste mês. “Cumpri tudo como o previsto e os roteiros não foram afetados por minha causa.” Sobre o “unfollow” das colegas, contemporiza: “Não tenho interesse em atacar ninguém, senão, também vou estar…”, interrompe. “Em falta com a sororidade?”, pergunto. “Isso”, responde Marina. “Acho que a gente aprende o tempo inteiro, com tudo o que acontece. Comecei a fazer uma retrospectiva de situações em que fui machista, acreditando numa fofoca, me deixando levar por algo que alguém falou e, às vezes, tomando aquilo como verdade”, afirma. “Eu mesma parei e falei: ‘Cara, já tive atitudes que não foram legais’. Então, que isso sirva de aprendizado.”

Fonte: Marie Claire

Gabriel Araújo: Jornalista, produtor de conteúdo digital, especialista em servidores Linux e Wordpress. Escreve sobre Carros, política, Esportes, Economia, Tecnologia, Ciência e Energias Renováveis.