A Volkswagen confirmou para 2019 a chegada ao mercado brasileiro do Golf GTE. O hatch de propulsão híbrida plug-in e com novo design foi apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo, encerrado no último dia 18. O Golf GTE é equipado com motor 1.4 TSI, com 150 cv de potência e motor elétrico de 102 cv, que tem autonomia de até 880 km no modo híbrido e de 50 km no modo elétrico, associado à transmissão automática DSG de 6 marchas com função Tiptronic, o carro chega a fazer 62km com apenas 1 litro de gasolina.
O GTE híbrido acelera vai de 0 a 100 km/h em 7,6 segundos e atinge velocidade máxima de 222 km/h. O hatch eletrificado traz um completo pacote de sistemas de assistência e infotainment como o Active Info Display, painel de instrumentos totalmente digital e o sistema de infotainment Discover Pro, com tela de 9,2 polegadas e controle por gestos. O sistema de rádio de série do Golf GTE – o Composition Media com tela de 8 polegadas, entrada USB e conexão Bluetooth para telefones móveis – também traz novo visual.
Modos de condução
No modo “EV”, o Volkswagen Golf GTE roda apenas com eletricidade. O carro sempre arranca no modo de emissão zero, desde que a bateria esteja suficientemente carregada. Quando o modo “híbrido” está ativo, o Golf GTE utiliza automaticamente suas duas fontes de propulsão, juntas ou separadamente, para obter máxima eficiência.
O modo GTE é um destaque dinâmico, pois trata-se de um modelo que carrega também o DNA das versões GT da Volkswagen. Assim que o motorista ativa esse modo de condução, as fontes de propulsão atuam juntas para proporcionar o máximo desempenho dinâmico.
Além disso, o motorista pode manter intencionalmente o nível de carga da bateria e até mesmo carregá-la ao dirigir – para preparar-se, por exemplo, para andar sem emissões numa área de restrição ambiental em seu destino. O consumo de energia combinado do carro é de 1,6 l/100 km de gasolina (equivalente a 36 g/km de CO2) e 11,4 kWh/100 km de eletricidade (classificação NEDC para veículos híbridos).
Se o carro estiver equipado com um dos sistemas de navegação opcionais, ele calcula e otimiza a estratégia híbrida em modo “híbrido” avaliando previamente os dados do percurso. Assim, tanto os dados da estrada do sistema de navegação como os dados do GPS são usados inteligentemente pelo sistema de controle da propulsão.
A bateria pesa 120 kg, aproximadamente 8% dos 1.615 kg referentes ao peso do carro. O sistema plug-in permite que a bateria do Golf GTE possa ser recarregada através de uma tomada ou estação de carga. A conexão para o cabo de energia fica oculta sob o emblema da VW, na grade dianteira.
Numa tomada convencional, ela precisa de aproximadamente três horas e meia para recarregar totalmente. Numa estação de carga, o tempo é de duas horas e meia. Assim, o motorista que costuma rodar apenas em trechos curtos – como ocorre com grande parte das pessoas que moram e trabalham nas cidades – pode andar totalmente sem emissões, utilizando o modo elétrico.
Design e equipamentos
A presença da propulsão elétrica é expressada visualmente pela assinatura em “C” criada pelas luzes de condução diurna do Golf GTE. Enquanto isso, todos os outros elementos de design dianteiros remetem ao GTI. Nos pontos onde no GTI é usado tradicionalmente o vermelho, no GTE é utilizado o azul.
O Golf GTE é equipado com faróis duplos de LEDs de série. As lanternas direcionais, luzes de estacionamento e a luz de placa também utilizam tecnologia LED. Saias laterais e um defletor na borda do teto criam paralelos adicionais com o GTI. O GTE ganhou destaque entre os modelos híbridos e elétricos apresentados pela marca no Salão do Automóvel, como os elétricos e-Golf e o I.D. Cross e o hibrido Passat GTE.
Fonte: Norton Luiz/DM AUTOS