“As seguradoras firmaram um compromisso de descredenciar profissionais e empresas terceirizadas que estejam atuando com essas associações (de proteção veicular). E nós, corretores de seguros, vamos cobrá-las”. A afirmação foi feita pelo presidente do Sincor-SP, Alexandre Camillo, na 9ª edição do programa “Direto & Reto com Camillo”, que foi ao ar na manhã da última quarta-feira, dia 30 de outubro.
Segundo ele, o corretor de seguros não pode “cair na tentação” de dar as mãos a esse tipo de operação. “A nossa luta é para que esse mercado também seja regulamentado, e aí, nós nos inserirmos neste nicho”, acrescentou.
Camillo ainda comentou sobre o estudo realizado pela FenSeg, segundo o qual aproximadamente 20% do mercado de seguro automóvel já está controlada pelas associações de proteção veicular, com mais de 5 milhões de consumidores em todo o País.
Nesse contexto, ele enfatizou a importância da atuação do deputado federal Lucas Vergílio contra essas associações, assim como o compromisso das seguradoras em atuar ao lado dos corretores no combate a esse segmento.
Outro assunto avaliado pelo presidente do Sincor-SP foi a autorregulação dos corretores de seguros, tema que ganhou mais destaque após ser defendido pela superintendente da Susep, Solange Vieira, no 21º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros, realizado na Bahia, há duas semanas. “Acreditamos na autorregulação da categoria, e é pelo IBRACOR que devemos percorrer este caminho. Portanto, vamos promover encontros com a Susep, com o objetivo de desenhar a construção e efetivação do Instituto”, adiantou Camillo, que também é vice-presidente da Fenacor.
Por fim, ele falou sobre o sinistro que ocorreu nas instalações do Sincor-SP na semana passada, impedindo parte das operações da entidade. “Neste momento, é muito importante que os corretores de seguros permaneçam conosco. Estamos reestruturando nossas instalações e, em breve, estaremos prontos para atender a todos novamente”, completou.
Fonte: https://www.cqcs.com.br
Blog do Florisvaldo – Informação Com Imparcialidade – 05/11/2019