Como uma alma que se perde delirante
No fogo abrasador da justa justiça
Brilhas neste fogo igual o diamante
Que lapidado aos mesmos corações vivifica.
Era ainda um aflito doentio
Erguias os olhos no longínquo infinito
E amando as estrelas – ávido e aflito
Perdeu-se nos céus, sóis – esguio.
Ardia em sua alma e braços
A dor atroz que deixaste nos tempos
E dolorosamente se perdeu nos espaços.
Hoje vagas no fogo- quem diria!
Morreu até mesmo o amor, o vento
Que iluminava a visão doentia.
Fonte e Autoria – Luiz Fernando Gomes (P P) Professor e Poeta
Blog do Florisvaldo – Informação Com Imparcialidade – 24/05/2018