O ex-presidente Jair Bolsonaro reiterou, em entrevista à Folha, publicada nesta terça-feira (27), sua defesa contra o processo em andamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que poderia torná-lo inelegível. Além disso, ele afirmou ter uma estratégia decisiva para a eleição de 2026, mas optou por não revelá-la, evitando especulações desnecessárias.
“Embora eu tenha uma estratégia decisiva, não vou compartilhá-la para evitar qualquer tipo de perturbação, de forma positiva. Tenho algo poderoso em mãos, mas não vou divulgar”, afirmou o ex-presidente. “Durante os quatro anos em que estive no poder, não ficamos apenas em discursos vazios. Eu me aproximei das pessoas, me arrisquei pessoalmente, enfrentei ameaças de atentados e até mesmo uma facada. Conseguimos trazer esperança às pessoas para que acreditassem em seu país.”
“Embora eu tenha uma estratégia decisiva, não vou compartilhá-la para evitar qualquer tipo de perturbação, de forma positiva. Tenho algo poderoso em mãos, mas não vou divulgar”, afirmou o ex-presidente. “Durante os quatro anos em que estive no poder, não ficamos apenas em discursos vazios. Eu me aproximei das pessoas, enfrentei ameaças pessoais, estive no meio da população e arrisquei minha segurança. Fizemos com que as pessoas voltassem a acreditar no seu país.”
“Existem absurdos nesse processo. Inclusive, incluíram na ação do TSE até mesmo fatos que ainda estão sendo investigados, como o evento de 8 de janeiro, além de mencionar a CPI em curso”, criticou Bolsonaro, que comparou a invasão aos Três Poderes com o recente levante de mercenários na Rússia. “No Brasil, o suposto golpe foi realizado por senhoras com Bíblia embaixo do braço e senhores com a bandeira do Brasil nas costas.”
Segundo Bolsonaro, “está mais do que comprovado que a violência e os atos de vandalismo foram praticados pelos seguidores de Lula”. O ex-presidente se refere a um episódio específico no Palácio do Planalto, no qual um indivíduo com uma camisa sua destruiu um relógio. “Informações que recebi indicam que esse incidente foi divulgado pelo grupo ligado a Lula”, afirmou o ex-presidente.