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Olá leitores(as) amigos(as) de nosso blog!!
Na virada das 00:00 hs, hoje 31/10/2018 o Coração Místico do Sertão Baiano passará a ser o palco das atenções da maior festa religiosa e ao mesmo tempo profana do sertão de nossa linda e extensa Bahia. Deusimar – O Homem Forte das Abelhas, aproveita o ensejo para fazer uma referência ao líder revolucionário Antonio Vicente Mendes Maciel- Antonio Conselheiro . Atentem bem nas imagens acima postadas e percebam que na minha linda árvore por mim plantada em 1992 no governo de meu primeiro amigo de Monte Santo o eterno ex-prefeito Antonio Raimundo de Matos, meu conterrâneo amigo de Uauá, o artesão Jaime Santana Campos ano passado aproveitou o caule espaçoso de minha Castanha do Pará, vulgarmente chamada de Manguba, e o transformou numa estatua do líder revolucionário da sangrenta e truculenta Guerra de Canudos. Para a tristeza do Deusimar das Abelhas, o atual gestor do município atendendo o pedido da empresa que aplicou a politica pública asfaltamento das principais ruas e avenidas arrancou não somente minha Castanha do Pará como dezenas de outras árvores que embelezavam e forneciam sombra a seus moradores e visitantes. Todo o ritual da exterminação das árvores foi feito sem nenhum tipo de diálogo, inclusive, tenho pós graduação em Gestão e Educação Ambiental e tinha propostas pré estabelecidas a apresentar. Uma das propostas seria a efetivação de uma poda drástica no pé de Castanha do Pará acima da cabeça da estatua do líder revolucionário. Dessa forma a planta que estava muito espaçosa não iria tomar mais o espaço da avenida . Ficou claro que manda quem pode e obedece que tem juízo. Opa!!! Deusimar das Abelhas vai mudar o conceito desse dito popular dizendo: Manda quem pode e está no topo do poder e tem dinheiro, e obedece que está em situação ao contrário. Agora leiam na íntegra o artigo que apresento a tod@s vocês. Quem tenham uma excelente festa . Boa Noite!!
José Deusimar Loiola Gonçalves
Técnico em Agropecuária (Assistente Técnico de Desenvolvimento Rural-FLEM-BAHIATER-Governo do Estado); Graduado em Administração de Médias e Pequenas Empresas; Licenciado em Biologia; Pós Graduado Em Gestão Educação Ambiental e Acadêmico da UNITAU-EAD-Polo de Tucano – Curso Superior de Tecnologia em Apicultura e Meliponicultura.
Zap: (75) 99998-0025 (Vivo) – (75) 99131-0784 (Tim).
A cidade de Monte Santo, situada no semiárido baiano, à sombra da Serra do Piquaraçá, foi palco do episódio de Canudos.m 1888, o coronel Durval Vieira de Aguiar, no seu livro Descrições Práticas da Província da Bahia, informava ter visto Antônio Conselheiro em terras de Monte Santo, mais precisamente no povoado do Cumbe, atual Euclides da Cunha (BA). Anos mais tarde (1892), o Conselheiro encontrava-se de novo em Monte Santo, desta feita na sede da vila, onde, juntamente com seu numeroso séquito, realizou alguns reparos no caminho da Santa Cruz. É o que informa o correspondente do jornal Diário de Notícias, da Bahia, edição de 7 de junho de 1893: “fui testemunha ocular de que quando aqui esteve [o Conselheiro] ano passado, enviou meios de fazer-se alguns reparos nas capelinhas e na estrada do Monte, daqui, a fim de não continuar na decadência em que se achava a instituição da irmandade dos Santos Passos do Senhor do Calvário, pedindo e aplicando o resultado das esmolas que recebeu para esse fim.”
No período da guerra (1896-1897), a partir da segunda expedição, a cidade serviu de base de operação das tropas legais em demanda de Canudos. Ali se instalou o quartel general do ministro da guerra, marechal Carlos Machado de Bittencourt, o qual comandou o serviço de intendência e cuja presença no palco da luta foi determinante para o triunfo das forças expedicionárias.
Em Monte Santo, Bittencourt adotaria uma série de medidas com vistas a aperfeiçoar a atuação das forças em operação e, consequentemente, assegurar a vitória sobre os seguidores de Antônio Conselheiro. Uma das medidas, talvez a mais importante, foi a reestruturação do serviço de transporte, até então precário, garantindo o abastecimento das tropas e diminuindo a escassez de água e alimentação.
Por sua atuação no episódio, o militar, que nos anos setenta do século passado ganhou um busto em sua homenagem na praça central da cidade, foi elevado, alguns anos após a guerra, à condição de Patrono da Intendência do Exército Brasileiro.
Para facilitar a comunicação com o restante do país, uma linha telegráfica foi construída entre Monte Santo e Queimadas, as duas principais bases de operação militar. Era a primeira vez, na história do Brasil, que se utilizavam os serviços telegráficos para noticiar um conflito armado. Outros eventos ocorridos poucos anos antes, como a Revolta da Armada e a Revolução Federalista, não dispuseram da mesma cobertura.
Do teatro da guerra, as notícias eram despachadas para Monte Santo e dali expedidas via telégrafo para outras cidades do país, em especial Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo, onde eram publicadas pelos órgãos de imprensa. Dentre os principais jornais que se ocuparam do caso, destaca-se O Estado de São Paulo, o qual teve como enviado especial o escritor Euclides da Cunha, autor de Os Sertões, um clássico da literatura brasileira, que, inclusive, dedica belas e longas páginas à cidade sagrada de Frei Apolônio de Todi.
Fonte e Pesquisa: José Deusimar Loiola Gonçalves – Deusimar das Abelhas
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